Custo da cesta básica diminuiu em 24 capitais brasileiras em novembro, diz Dieese
Resultado foi influenciado pela queda nos preços da batata, do arroz e do café em pó; SP registrou a cesta mais cara


Camila Stucaluc
No mês, São Paulo foi a capital onde a cesta básica registrou o maior valor (R$ 841), seguida por Florianópolis (R$ 800,68), Cuiabá (R$ 789,98) e Porto Alegre (R$ 789,77). Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 538,10), Maceió (R$ 571,47), Natal (R$ 591,38) e João Pessoa (R$ 597,66).

Segundo o levantamento, a diminuição no valor da cesta básica foi provocada pela queda nos preços de quase todos os produtos, como o kg da batata, o arroz, o café em pó, o leite integral e o açúcar. Por outro lado, houve elevação nos preços da carne bovina de primeira, no feijão carioca, no óleo de soja e no pão francês.
Cesta básica x salário mínimo
Quando comparado o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, verifica-se que o trabalhador comprometeu, em média, 48% do rendimento para adquirir os produtos alimentícios básicos em novembro. O número representa uma pequena queda em relação ao mesmo período de 2024, quando o percentual ficou em 53%.
Com base na cesta mais cara, a de São Paulo, o Dieese estima que o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas em novembro deveria ter sido de R$ 7.067,18ou 4,66 vezes o mínimo de R$ 1.518. No mesmo período de 2024, quando o piso mínimo era de R$ 1.412, o valor necessário ficou em R$ 6.959,31 ou 4,93 vezes o valor vigente na época.








