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Economia

Consumo das famílias brasileiras cresce 1,83% em novembro, diz Abras

Recursos adicionais como 13º salário e bolsa família ajudaram na aquisição de produtos

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O consumo nos Lares Brasileiros cresceu 1,83% no mês de novembro, em comparação com outubro. O cálculo é da Associação Brasileira dos Supermercados (ABRAS), e foi divulgado nesta 5ªfeira(28.dez).

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Com o indicador mensal definido, no ano a alta é de 2,69% em relação ao mesmo período do ano passado. Se comparado a novembro de 2022, a alta é de 1,52%. O levantamento já desconta a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), logo, apresenta um crescimento real para o mês e para as comparações.

“O crescimento do emprego formal contribuiu para manter o consumo positivo e, desde julho, em patamar acima das projeções do setor 2,50%), mostrando que, neste ano, a recuperação da renda, a continuidade dos benefícios sociais e outros recursos injetados na economia, bem como uma menor inflação dos alimentos foram essenciais para o consumidor compor uma cesta de abastecimento de maior valor agregado”, analisa o vice-presidente da ABRAS, Marcio Milan

Recursos

Entre os recursos adicionais colocados à disposição dos trabalhadores e das famílias no período, o pagamento da primeira parcela do 13º salário, com valor total estimado de R$ 291 bi, assim como repasses do Bolsa Família (R$ 14,26 bi), o lote residual de Restituição de Imposto de Renda (R$ 762,9 milhões) e o pagamento de Requisições de Pequeno Valor – INSS (R$ 2,1 bilhões), contribuíram para os ganhos na aquisição de produtos no varejo de supermercados.

O indicador dos supermercadistas que mede a variação de preços nas lojas aumentou 0,99% em novembro. A variação contempla a cesta composta por 35 produtos de largo consumo, entre eles alimentos, bebidas, produtos de limpeza, e itens de higiene e beleza. As principais altas foram puxadas por hortifrutigranjeiros, dentre eles cebola (+26,59%), batata (+8,83%). Do lado das quedas está o tomate (-6,69%). Destaques de altas também para carnes: cortes bovinos subiram +2,88% (traseiro) e 1,38% (dianteiro). A única queda foi registrada em ovos (-0,92%).

Dentre os itens básicos, as principais altas vieram do arroz (+3,63%), do açúcar (+1,74%), do óleo de soja (+0,32%). Dentre as quedas na cesta estão farinha de trigo (-2,48%), farinha de mandioca (-1,73%), feijão (-1,44%), leite longa vida (-0,58%), extrato de tomate (-0,33%), café torrado e moído (-0,37%).

Apesar da alta no mês, o indicador tem queda de 5,50% de janeiro a novembro; e de 4,54% em 12 meses. Na cesta de higiene e beleza todos os itens registraram queda: sabonete (-1,25%), papel higiênico (-0,46%), creme dental (-0,31%), xampu (-0,24%).

Em limpeza houve recuo em detergente líquido para louças (-1,40%), água sanitária (-0,60%), sabão em pó (-0,47%).

Na média, a cesta nacional passou de R$ 705,93 em outubro para R$ 712,94 em novembro, o que reflete a alta de 0,99%,

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