Economia

Comida caseira pesa menos no bolso e vira tendência entre consumidores

Preços dos alimentos para preparo doméstico sobem menos que a inflação e ficam bem abaixo da comida fora de casa

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O cheiro é de comida caseira, que além de saborosa, está mais barata. De acordo com o IBGE, fazer as refeições em casa pesou menos no bolso do brasileiro neste ano.

A alimentação no domicílio acumulou alta de 4,54% nos últimos 12 meses, um pouco abaixo da inflação geral, de 4,68%. O índice também ficou distante dos 8,05% registrados na comida fora de casa.

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A boa safra agrícola e a queda do dólar ajudaram a segurar os preços nas prateleiras. O real mais forte barateou insumos e aumentou a oferta de produtos. Assim, itens importantes da cesta básica, como feijão, batata e laranja, tiveram queda de mais de 30%.

Enquanto muita gente tem escolhido o fogão de casa para economizar, os estabelecimentos que vivem da cozinha enfrentam um desafio diário: seguir de portas abertas sem pesar tanto no bolso do cliente.

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No supermercado, a conta tem agradado. Consumidores afirmam que, mesmo com alguns itens mais caros, a despesa do mês ficou mais controlada.

Para os especialistas, o cenário é um equilíbrio de forças. O campo ajuda a reduzir o preço dos alimentos, enquanto o setor de serviços, como bares e restaurantes, segue pressionado pelos gastos públicos e custos fixos.

Entre cozinhar em casa e optar pelo prato feito, o consumidor escolhe o que cabe no bolso. Preparar as refeições em casa pode dar trabalho, mas, pelo menos por enquanto, continua sendo a opção mais barata.

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