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Economia

IBGE: taxa de desemprego fica em 9,3% no trimestre até junho

Número de brasileiros empregados foi de 98,3 milhões, maior registro desde 2012

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No total, foram notificados 35,8 milhões de funcionários com carteira assinada no trimestre termino em junho | Agência Brasil
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A taxa de desemprego no Brasil ficou em 9,3% no trimestre de abril a junho de 2022, recuando 1,8 ponto percentual em relação ao período anterior. Os dados, divulgados nesta 6ª feira (29.jul) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também apontam para retração de 4,9 pontos percentuais quando comparado com o mesmo trimestre em 2021, data em que a taxa chegou a 14,2%.

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O contingente de brasileiros empregados foi de 98,3 milhões, maior número desde o início do levantamento, em 2012. E representa alta de 3,1% ante o trimestre anterior e de 9,9% em comparação ao mesmo período de 2021. No total, foram notificados 35,8 milhões de funcionários com carteira assinada, aumento de 2,6% frente ao trimestre anterior, e 13 milhões sem carteira assinada -- alta de 6,8%.

"A retração da taxa de desocupação no segundo trimestre segue movimento já observado em outros anos. Em 2022, contudo, a queda mais acentuada dessa taxa foi provocada pelo avanço significativo da população ocupada em relação ao primeiro trimestre", destacou a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy para a Agência de Notícias do Instituto.

Em relação aos trabalhadores por conta própria, houve um crescimento de 1,7% de um trimestre para o outro, registrando 25,7 milhões de pessoas. A taxa de informalidade, por sua vez, foi de 40% da população ocupada, contra 40,1% no trimestre anterior. O número de trabalhadores informais chegou a 39,3 milhões. Ao todo, 10,1 milhões de brasileiros permanecem desempregados.

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Em relação ao aumento da ocupação, no comércio, o aumento foi de 617 mil pessoas frente ao trimestre anterior e, na indústria, de 332 mil. Outros crescimentos significativos foram registrados pelos setores de construção (3,8%, ou mais 274 mil pessoas), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (3,0%, ou mais 336 mil pessoas), outros serviços (3,2%, ou mais 158 mil pessoas) e serviços domésticos (4,0%, ou mais 227 mil pessoas).

Segundo o IBGE, o rendimento real habitual, de R$ 2.652, ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 5,1% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 255,7 bilhões) cresceu 4,4% frente ao trimestre anterior e 4,8% na comparação anual.

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