Mercado: medo dos EUA contamina bolsas; Ibovespa fecha em queda
Dólar a R$ 5,26, maior valor desde 4 de fevereiro
A B3 não conseguiu sustentar os ganhos da 2ª feira (27.jun) e nem do início do dia nesta 3ª feira (28.jun).
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Quando no meio da manhã o mercado estadunidense recebeu a informação de que a confiança do consumidor caiu 4,5 pontos sobre maio, com a pontuação ficando 98,7 de acordo com o Conference Board, o medo tomou conta das bolsas de valores pelo mundo.
No Brasil, o Ibovespa caiu 0,17%. Mas ainda conseguiu se manter acima dos 100 mil pontos: 100.591,41.
Foi por pouco, repare só:
Máxima: 102.237,09
Mínima: 99.956,21
Volume: R$ 20,84 bilhões
No dia, a diferença é pouca:
2ª feira: +2,12%
Semana: +1,95%
Junho: -9,35%
2022: -3,70%
Nem o fator positivo no dia anterior conseguiu segurar a queda desta 3ª feira: o relaxamento da política covid-zero na China, que pelo segundo dia não registrou casos da doença em Xangai.
Enquanto isso, o real foi se desvalorizando a ponto de deixar o dólar alcançar seu maior valor desde 4 de fevereiro. Fechou a R$ 5,2649. A alta foi de 0,60% em comparação com a 2ª feira.
"Vimos uma reversão guiada pelo movimento de queda nas ações nos EUA e um movimento de alta na curva de juros longas", reparou o analista e sócio da One Investimentos, Victor Miranda.
Dólar quase ficou mais barato:
Venda = R$ 5,266
Compra = R$ 5,266
Mínima = R$ 5,189
Máxima = R$ 5,279
"Aqui no Brasil um dado sobre nossa dívida, próxima de R$ 6 trilhões também é uma preocupação para o mercado, porque certamente isso aí vai demandar uma dose mais alta de juros", pontou Ricardo Baliestiero, doutor em economia e professor do Instituo Mauá de Tecnologia (IMT).