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Economia

Governo eleva previsão de crescimento do PIB em 2021 para 5,3%

Boletim Macrofiscal de julho revisa estimativas para a inflação neste ano também

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Celular com calculadora e caneta aparecem sobre folha com gráfico desenhado (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
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O Governo Federal prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil crescerá 5,3% este ano, e não mais 3,5% como estimava em maio, segundo edição do Boletim Macrofiscal divulgada nesta 4ª feira (14.jul) pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia (SPE/ME). Dessa forma, o país deverá ter um PIB nominal de R$ 8,6 trilhões em 2021 e alta em torno de 2,5% no indicador até 2025.

De acordo com o secretário especial da Fazenda, Bruno Funchal, "a nova previsão é resultado das reformas que vêm acontecendo". O secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, por sua vez, pontuou: "apesar de uma queda expressiva do PIB no ano passado, praticamente já retornamos à trajetória pré-crise. Isso é resultado de uma política econômica muito bem embasada na consolidação fiscal e em reformas para o aumento da produtividade".

Ainda segundo ele, o Brasil está se recuperando da crise econômica provocada pela pandemia de forma mais rápida do que o observado após outras recessões pelas quais o país passou. O subsecretário de Política Macroeconômica, Fausto José Araujo Vieira, acrescentou que uma característica singular da atual recuperação é que ela "tem fundamentação de investimento financiado, principalmente, pelo setor privado".

O Boletim Macrofiscal apresenta novas projeções também para a inflação neste ano: o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve crescer 5,90% -- ante estimativa anterior de 5,05% --, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), 6,20% -- ante 5,05% --, e o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), 17,40%, antes 15,21%.

Nas palavras de Sachsida, "é importante destacar que hoje a inflação pelo IPCA, acumulada em 12 meses, é de 8,4%". "Ao fechar o ano em 5,9%, o que estamos mostrando é que a inflação segue uma trajetória de queda até o final do ano", completou. 

Veja o Boletim na íntegra:

Boletim Macrofiscal by Guilherme Delinardi Resck on Scribd

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