4,4 milhões de lares sobreviveram só com auxílio emergencial em julho
Famílias mais pobres ganharam 125% a mais no mês do que seria a renda habitual, segundo a pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
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No mês de julho, 4,4 milhões de domicílios sobreviveram apenas com a renda do auxílio emergencial disponibilizado pelo governo. Entre as famílias mais pobres, o rendimento atingiu 125% a mais do que seria a renda habitual delas, segundo o estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A ajuda financeira para superar a crise econômica durante a pandemia do novo coronavírus ainda foi suficiente para superar em 16% a perda de massa salarial entre pessoas que continuaram trabalhando.
"Pela primeira vez, desde o início da pandemia, o auxílio emergencial compensa em média mais que a diferença entre a renda efetiva e a habitual. Ou seja, entre os que permaneceram empregados, a renda média com o auxílio já é maior do que seria habitualmente", destaca o economista Sandro Sacchet, autor da pesquisa.
Os trabalhadores em geral receberam em julho 87% dos rendimentos habituais, R$ 2.070 em média, contra renda habitual de R$ 2.377. A recuperação foi maior entre os autônomos, que receberam em julho 72% do que habitualmente recebiam, contra 63% em junho, alcançando R$ 1.376.
Quem tem ocupação no setor privado sem carteira assinada recebeu 85% do habitual, contra 79% no mês de junho. Funcionários do setor privado com carteira e funcionários públicos continuaram a obter, em média, mais de 90% do rendimento habitual.
No nordeste, a renda subiu de 81,3% em junho para 86,7% em julho, enquanto o centro-oeste continua a região menos impactada com 89,7%.
A ajuda financeira para superar a crise econômica durante a pandemia do novo coronavírus ainda foi suficiente para superar em 16% a perda de massa salarial entre pessoas que continuaram trabalhando.
"Pela primeira vez, desde o início da pandemia, o auxílio emergencial compensa em média mais que a diferença entre a renda efetiva e a habitual. Ou seja, entre os que permaneceram empregados, a renda média com o auxílio já é maior do que seria habitualmente", destaca o economista Sandro Sacchet, autor da pesquisa.
Os trabalhadores em geral receberam em julho 87% dos rendimentos habituais, R$ 2.070 em média, contra renda habitual de R$ 2.377. A recuperação foi maior entre os autônomos, que receberam em julho 72% do que habitualmente recebiam, contra 63% em junho, alcançando R$ 1.376.
Quem tem ocupação no setor privado sem carteira assinada recebeu 85% do habitual, contra 79% no mês de junho. Funcionários do setor privado com carteira e funcionários públicos continuaram a obter, em média, mais de 90% do rendimento habitual.
No nordeste, a renda subiu de 81,3% em junho para 86,7% em julho, enquanto o centro-oeste continua a região menos impactada com 89,7%.
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