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Bombeiros de Nova York protestam contra obrigatoriedade de vacinação

Manifestantes pretendem marchar rumo à Gracie Mansion, residência oficial do prefeito da cidade

Bombeiros de Nova York protestam contra obrigatoriedade de vacinação
manifestantes no protesto contra obrigatoriedade de vacinas
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Membros do Departamento de Bombeiros de Nova York (FDNY, na sigla em inglês) iniciaram, nesta 5ª feira (28.out), às 11h no horário local, um protesto contrário à obrigatoriedade de vacinação para funcionários públicos. Além dos bombeiros da cidade, são esperados na manifestação trabalhadores de outras instituições públicas e políticos locais. 

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Os manifestantes pretendem marchar rumo à Gracie Mansion, residência oficial do prefeito de Nova York, Bill de Blasio (Democrata). Em antecipação ao movimento, o governo da cidade fechou todas as ruas que levam ao local. 

O protesto contesta o decreto aprovado por De Blasio que obriga todos os funcionários públicos da cidade a se imunizarem contra a covid-19 até 1º de novembro, com risco de perderem os empregos sem direito a pagamentos. Até o momento, cerca de 68% dos funcionários do FDNY estão completamente imunizados contra o novo coronavírus. 

Em fala à Fox News, Andrew Ansbro, presidente da Associação de Bombeiros Uniformizados, disse que a vacinação é uma escolha pessoal, que deve ser tomada por cada indivíduo.  

O presidente do Sindicato dos Bombeiros, Jim McCarthy, disse que foram dados apenas nove dias para que os funcionários se imunizem e afirmou que não é tempo suficiente para planejar uma aposentadoria caso os bombeiros decidam não tomar a vacina.  

No começo da semana, milhares de pessoas marcharam sobre a Ponte do Brooklyn, em Nova York, contra a determinação do prefeito. Um informante de alta patente do FDNY contou à CBS2 que 20% das companhias podem fechar caso Bill de Blasio não volte atrás. "Eu não acho que o prefeito entende o que irá acontecer em 1º de novembro", completou Ansbro. O sindicato também afirmou que, caso haja a demissão desses funcionários, a resposta de chamados de emergência pode diminuir em cerca de 15 a 20 minutos, colocando vidas em risco. 

O governo da cidade disse que está preparado para demitir os 3.500 membros do FDNY caso eles decidam não se imunizar até 6ª feira (29.out). "Haverá uma catastrófica escassez de mão de obra caso os 3.500 bombeiros que ainda não se vacinaram forem instruídos a não ir trabalhar", respondeu Ansbro. 

Um processo similar feito pelo Departamento de Polícia de Nova York foi recusado no começo da semana. Um juiz negou o pedido da New York City Police Benevolent Associations por um banimento temporário da obrigatoriedade de vacinação aos policias da cidade, reforçando que os funcionários públicos precisam receber as doses da vacina. 

Em outras cidades norte-americanas, como Chicago, Los Angeles e Washington, funcionários públicos como professores, policiais, também estão confrontando decisões similares sobre a obrigatoriedade de vacinação contra a covid-19. 

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