Tragédia em Beirute: cerca de 300 mil pessoas estão sem água
100 mil crianças estão vivendo em situação precária e sem saneamento básico desde a explosão portuária
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Três semanas após a explosão que destruiu o porto da cidade de Beirute, no Líbano, cerca de 300 mil pessoas continuam sem acesso a saneamento básico e serviços de água potável. O alerta foi feito pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) nesta sexta-feira (28).
A agência da ONU fez um comunicado contando que "as explosões agravaram uma situação já precária em termos de acesso à água potável e saneamento na área metropolitana de Beirute, com um número significativo de caixas d'água e sistemas de encanamento danificados em prédios próximos à explosão".
A Unicef ainda relata que 130 prédios na área foram "completamente desligados da rede principal de água" e mais de 500 estão com sistemas danificados, sendo uma situação "particularmente crítica" para 300 mil pessoas, sendo essas 100 mil crianças.
Para Yukie Mokuo, representante da agência no Líbano, a prioridade era garantir que os jovens, famílias afetadas e equipes de socorro tivessem acesso à água potável. Até o momento, Mokuo já conseguiu ajudar mais de 6.650 crianças e suas famílias, mas ainda afirma que "há muito mais a fazer e o tempo é essencial".
Com a pandemia e os casos de Covid-19 aumentando no país, "é essencial que os habitantes tenham acesso à água e saneamento básico", acrescentou a representante.
A acidente na região portuária matou 182 pessoas e feriu mais de 6 mil, além de devastar bairros da capital linanesa.
A agência da ONU fez um comunicado contando que "as explosões agravaram uma situação já precária em termos de acesso à água potável e saneamento na área metropolitana de Beirute, com um número significativo de caixas d'água e sistemas de encanamento danificados em prédios próximos à explosão".
A Unicef ainda relata que 130 prédios na área foram "completamente desligados da rede principal de água" e mais de 500 estão com sistemas danificados, sendo uma situação "particularmente crítica" para 300 mil pessoas, sendo essas 100 mil crianças.
Para Yukie Mokuo, representante da agência no Líbano, a prioridade era garantir que os jovens, famílias afetadas e equipes de socorro tivessem acesso à água potável. Até o momento, Mokuo já conseguiu ajudar mais de 6.650 crianças e suas famílias, mas ainda afirma que "há muito mais a fazer e o tempo é essencial".
Com a pandemia e os casos de Covid-19 aumentando no país, "é essencial que os habitantes tenham acesso à água e saneamento básico", acrescentou a representante.
A acidente na região portuária matou 182 pessoas e feriu mais de 6 mil, além de devastar bairros da capital linanesa.
300,000 people still lack access to safe water & sanitation 3 weeks after the #BeirutBlasts that damaged a significant number of water tanks & plumbing systems. @UNICEFLebanon w partners r urgently working to restore safe water to affected families.
? uniceflebanon (@UNICEFLebanon) August 28, 2020
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