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Wajngarten diz que Bolsonaro vai entregar passaporte às autoridades após operação da PF

Força-tarefa prendeu ex-assessores do ex-presidente; ação também mirou ex-ministros, como Heleno, Braga Netto e Anderson Torres, e ex-comandantes das Forças Armadas

Wajngarten diz que Bolsonaro vai entregar passaporte às autoridades após operação da PF
Jair Bolsonaro (Valter Campanato/Agência Brasil)
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Fabio Wajngarten, advogado de Jair Bolsonaro (PL), confirmou que o ex-presidente vai entregar passaporte às autoridades após operação da Polícia Federal (PF) que mirou o político, aliados e ex-assessores, na manhã desta quinta-feira (8).

+ PF mira Heleno, Braga Netto, Torres e outros aliados de Bolsonaro em operação contra grupo que tentou dar golpe de Estado

+ ENGANOSO: Investigação da CGU não livrou Bolsonaro no caso do cartão de vacina

"Em cumprimento às decisões de hoje, o presidente Jair Bolsonaro entregará o passaporte às autoridades competentes", escreveu Wajngarten na rede social X (antigo Twitter).

"Já determinou que seu auxiliar direto, que foi alvo da mesma decisão, que se encontrava em Mambucaba, retorne para sua casa em Brasília, atendendo a ordem de não manter contato com os demais investigados", continuou o advogado.

Operação da PF contra tentativa de golpe de Estado

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (8/2), a Operação Tempus Veritatis para investigar organização criminosa que tentou dar golpe de Estado no Brasil, abolir o Estado Democrático de Direito e manter Jair Bolsonaro (PL) no poder.

+ Lula comenta operação da PF e liga tentativa de golpe a Bolsonaro: "Não teria acontecido sem ele"

Além do próprio Bolsonaro, a força-tarefa também mira nomes de aliados do ex-presidente: o general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Walter Souza Braga Netto, ex-ministro-chefe da Casa Civil e da Defesa, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, o general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa e ex-Comandante do Exército Brasileiro, e o almirante de esquadra Almir Garnier, ex-comandante da Marinha.

Dos quatro mandados de prisão, dois são contra Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais da Presidência durante o governo Bolsonaro, e o coronel Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens do ex-presidente. Ambos já foram detidos.

Ao todo, a PF também cumpre 33 mandados de busca e apreensão e 48 medidas cautelares diversas da prisão – como proibição de manter contato com os demais investigados, de se ausentar do país, entrega de passaportes em até 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas.

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