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São Paulo tem 192 casos de intoxicação por metanol em investigação; veja em quais cidades

Governo de SP atualiza balanço de intoxicação por metanol e detalha medidas de fiscalização, tratamento e investigação

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Fiscais miram bares, festas universitárias e adegas contra bebida com metanol | Pablo Jacob/Governo de São Paulo
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O governo de São Paulo divulgou nesta segunda-feira (6), em coletiva do governador Tarcísio de Freitas, o balanço atualizado dos casos de intoxicação por metanol no estado. Até o momento, foram registrados 192 casos, sendo 14 confirmados e 178 em investigação.

Sobre os óbitos, duas mortes foram confirmadas por intoxicação e sete permanecem sob suspeita. Nos últimos dias, 15 casos foram descartados após análise clínica.

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Os municípios que registraram casos confirmados ou em investigação incluem:

  • Araçatuba;
  • Cajuru;
  • Carapicuíba;
  • Cubatão;
  • Diadema;
  • Embu das Artes;
  • Embu-Guaçu;
  • Ferraz de Vasconcelos;
  • Guarulhos;
  • Itapecerica da Serra;
  • Itaquaquecetuba;
  • Jacareí;
  • Jundiaí;
  • Limeira;
  • Mauá;
  • Osasco;
  • Ribeirão Preto;
  • Rio Claro;
  • Santo André;
  • Santos;
  • São Bernardo do Campo;
  • São José dos Campos;
  • São Paulo;
  • São Vicente;
  • Taboão da Serra;
  • Vinhedo.

Investigações

Também na coletiva, o secretário estadual da Segurança Pública, Guilherme Derrite, reafirmou que não há evidências de participação do crime organizado na adulteração de bebidas alcoólicas. Segundo ele, os casos envolvem locais distintos e não há ligação com facções como o PCC. “Nós poderíamos classificar como uma associação criminosa, mas é muito diferente de uma organização criminosa estruturada”, disse.

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O governador Tarcísio também anunciou medidas de combate à intoxicação, destacando duas linhas de investigação da Polícia Civil:

  • Contaminação por metanol usado na limpeza de garrafas reaproveitadas;
  • Uso de metanol para aumentar o volume de bebidas adulteradas.

Segundo Tarcísio, as operações da Vigilância Sanitária em bares e distribuidoras são o ponto de partida para a investigação, sendo que 11 estabelecimentos foram interditados cautelarmente até o momento. “Partimos do bar onde houve a contaminação, cruzamos a nota fiscal para verificar a origem da bebida, qual foi o distribuidor que vendeu, (...) e a gente bate para fazer a fiscalização”, explicou.

O governador reforçou a importância da suspensão preventiva da inscrição estadual de empresas suspeitas de comercializar produtos adulterados. Seis distribuidoras e dois bares tiveram as suas inscrições suspensas cautelarmente, segundo Tarcísio.

"Quem não conseguir comprovar da onde sua bebida está vindo, vai ter a inscrição estadual cassada. Ou seja, não vai conseguir operar", destacou.

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Além disso, anunciou a aquisição de 2.500 ampolas de álcool etílico para o tratamento de pacientes intoxicados, que serão distribuídas em 20 hospitais.

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