Justiça concede prisão domiciliar a ex-policial condenado por matar tesoureiro do PT
Guaranho foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado. No entanto, a defesa dele alegou motivos de saúde para cumprimento da pena em casa

SBT News
A Justiça autorizou que o ex-policial Jorge Guaranho, condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato do tesoureiro do PT, cumpra a pena em prisão domiciliar. A decisão liminar foi publicada nesta sexta-feira (14) pelo Tribunal de Justiça do Paraná. +Agressões contra a avó e acusação de ser golpista: saiba quem é o motorista da Porsche que espancou idoso
Guaranho foi condenado por homicídio com duas qualificadoras: motivo fútil e perigo comum. A sentença, proferida na quinta-feira (13), determinava inicialmente o cumprimento da pena em regime fechado.
No entanto, a defesa entrou com um habeas corpus pedindo a prisão domiciliar com base no o estado de saúde do condenado. Durante o tiroteio que resultou na morte de Marcelo Arruda, Guaranho também foi baleado e, já caído no chão, agredido por convidados da festa, o que lhe causou sequelas.
O julgamento ocorreu no Tribunal do Júri de Curitiba, dois anos e meio após o crime. Arruda foi morto a tiros em 9 de julho de 2022, enquanto comemorava seus 50 anos com uma festa temática do presidente Lula e do PT. +Vídeo: veja imagens da discussão antes da morte de petista no Paraná
Segundo a defesa, Guaranho tem comprometimentos neurológicos e dificuldades motoras decorrentes das agressões, o que inviabiliza sua permanência em um presídio sem estrutura para o tratamento adequado.
Pela decisão, ele deverá cumprir a prisão domiciliar na comarca de Curitiba e só poderá sair para tratamentos médicos previamente comunicados à central de monitoramento. Além disso, precisará comparecer periodicamente à Justiça, não poderá deixar a comarca nem manter contato com testemunhas do caso.