Gilmar Mendes rebate Tarcísio: “O que o Brasil não aguenta mais são tentativas de golpe”
Ministro do STF fez publicação nas redes sociais após governador de São Paulo criticar Alexandre de Moraes e o Supremo em ato na Paulista
Wagner Lauria Jr.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes usou suas redes sociais para rebater as críticas feitas ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), durante manifestação do 7 de setembro na avenida Paulista neste domingo (7).
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No post, Gilmar afirmou que não existe “ditadura da toga” nem ministros atuando como “tiranos”, em referência indireta às falas de Tarcísio, que acusou o ministro STF Alexandre de Moraes de extrapolar seus limites e de julgar um “crime que não existiu” ao analisar ações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“No Dia da Independência, é oportuno reiterar que a verdadeira liberdade não nasce de ataques às instituições, mas do seu fortalecimento. O STF tem cumprido seu papel de guardião da Constituição e do Estado de Direito, impedindo retrocessos e preservando as garantias fundamentais”, afirmou Gilmar.
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“Brasil não aguenta mais tentativas de golpe”
O ministro disse que os verdadeiros perigos ao país não estão no Judiciário, mas em episódios recentes da vida política brasileira. Citou a condução da pandemia, quando “milhares morreram e vacinas foram negligenciadas por autoridades”, além das ameaças ao sistema eleitoral, dos acampamentos em frente a quartéis pedindo intervenção militar e da tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023.
Mendes também mencionou planos de atentado contra autoridades da República como exemplos de ataques à democracia.
“O que o Brasil realmente não aguenta mais são as sucessivas tentativas de golpe que, ao longo de sua história, ameaçaram a democracia e a liberdade do povo”, declarou.
Liderança do PT também se manifestou
Lindbergh Farias, líder do PT na Câmara, usou a rede social X para comentar os atos bolsonariatas neste 7 de Setembro. Lindbergh criticou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e a presença de bandeiras norte-americanas nos atos.
