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Brasil

Malafaia diz sofrer perseguição de Moraes: "estava demorando para chegar minha vez"

Em sua fala, o pastou evangélico ainda criticou o presidente Lula e elogiou o governador Tarcísio de Freitas

Imagem da noticia Malafaia diz sofrer perseguição de Moraes: "estava demorando para chegar minha vez"
Silas Malafaia discursa na Paulista | Reprodução
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O pastor Silas Malafaia voltou a atacar, neste domingo (7), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, em ato realizado na Avenida Paulista, em São Paulo, principal palco das manifestações convocadas pela direita. Ele disse que "estava demorando para chegar sua vez" “de ser incluído no inquérito que apura tentativa de obstrução do processo sobre a tentativa de golpe no STF.

"Aí ele [Moraes] me incluiu numa investigação. É crime dar opinião? É crime dar conselho? É crime influenciar? Nós somos seres sociais. Todos nós somos hoje influenciados e influenciadores", afirmou declarou Malafaia

+ Na Paulista, Tarcísio pressiona Câmara por anistia e critica julgamento de Bolsonaro no STF

Malafaia disse ainda sofrer uma "perseguição religiosa" e voltar a chamar Moraes de "ditador de toga".

Em sua fala, o pastou ainda criticou o presidente Lula e elogiou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

No encerramento do discurso, ao som de uma música lenta, Malafaia se emocionou ao falar diretamente a Jair Bolsonaro, ausente no ato em razão de sua prisão domiciliar.

Por que ato foi organizado?

Com o lema “Reaja, Brasil”, o ato têm como bandeiras centrais a anistia aos envolvidos no 8 de janeiro e um pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

As manifestações da oposição ocorrem em meio ao julgamento do ex-presidente e mais sete réus pelo STF. As sessões, que julgam tentativa de golpe de Estado, serão retomadas na próxima terça-feira (9).

A mobilização contou com a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, do governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo), entre outros. Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que vai participar da manifestação em Copacabana, no Rio de Janeiro.

A convocação teve como um dos principais articuladores o pastor Silas Malafaia, que afirma que o ato é em defesa da “liberdade” e contra a “perseguição política” ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

O senador Flávio Bolsonaro classificou a mobilização como um “grito de liberdade”, enquanto o ex-desembargador Sebastião Coelho reforçou que o objetivo é rejeitar a chamada “anistia light” em discussão no Congresso, que excluiria Bolsonaro e líderes dos atos.

Esse é a segunda manifestação da direita sem a presença de Bolsonaro, que segue em prisão domiciliar. O último ato reuniu 37,6 mil apoiadores, conforme o Monitor do Debate Público do Meio Digital da Universidade de São Paulo (USP).

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