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Funai planeja remover sete invasões em terras indígenas nos próximos 12 meses

Instituição destaca direitos dos povos originários na data comemorativa de 19 de abril

Funai planeja remover sete invasões em terras indígenas nos próximos 12 meses
Agentes do Ibama e da Funai trabalharam na desintrusão do território | Divulgação/Ascom
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A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) planeja mais sete operações para remover invasões em terras indígenas (TIs) nos próximos 12 meses.

+ Um ano da crise dos yanomamis: os erros e os acertos do governo

A informação foi divulgada pelo Centro de Monitoramento Remoto (CMR) da instituição, nesta sexta-feira (19), data comemorativa dos povos indígenas no Brasil.

A presidente da Funai, Joenia Wapichana, confia na tecnologia conectada a satélite para monitorar com precisão quase todos os TIs para reforçar o combate a invasões neste ano.

"Neste dia dos Povos Indígenas, 19 de abril, precisamos chamar atenção para a proteção dos territórios indígenas. Proteger as TIs é proteger a humanidade. Devido aos modos tradicionais de vida, essas terras são as mais conservadas, em comparação com qualquer outro tipo de ocupação do solo", disse Wapichana, em entrevista ao site da Norte Energia, empresa que mantém o funcionamento do CMR.

Em nota, a Funai diz reafirmar compromisso de atuar com "total empenho na missão de defender e garantir os direitos dos povos indígenas, demarcar espaços e lutar contra ameaças ou retrocessos na política indigenista".

Além da Funai, a PF também atuou nesta semana para remover invasões e coibir o garimpo ilegal em territórios de povos indígenas.

+ Operação combate extração ilegal de ouro em terra indígena no MT

Na quarta (17), agentes cumpriram cinco mandados de busca e apreensão e outros dois mandados de prisão preventiva em endereços nos estados de Roraima e Bahia.

Segundo a PF, as investigações apontaram a existência de uma organização criminosa que atuaria na prática da atividade de garimpo ilegal no TI Yanomami. Além dos mandados, a Justiça federal determinou o sequestro de bens e valores de mais de R$ 25 milhões do grupo investigado.

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