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Brasil

Defesa de Bolsonaro pede liberação de visitas de políticos durante prisão domiciliar

Solicitação visa permitir encontros com o ex-presidente sem precisar de autorização judicial a cada visita, como é o caso de advogados

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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na sexta-feira (16), que algumas lideranças políticas recebam o mesmo regime de visitas atualmente permitido aos advogados.

Eles pedem a entrada e saída livre de autoridades como Rogério Marinho, Altineu Côrtes, Valdemar da Costa Neto, Carol de Toni, Sóstenes Cavalcante e Bruno Scheid. Segundo a defesa de Bolsonaro, a interação dessas lideranças “é frequente e necessária”, considerando os respectivos papéis no núcleo político mais próximo do ex-presidente. A intenção é evitar a necessidade de pedidos judiciais individuais a cada visita.

Além disso, como alternativa à concessão completa do mesmo regime de visitas dado aos advogados, a defesa propôs que as lideranças políticas possam visitar Bolsonaro às terças, quartas e quintas-feiras, seguindo as regras já estabelecidas pela Justiça, ou seja, sem uso de celular e sem registros do encontro por vídeo.

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Em prisão domiciliar desde 4 de agosto, o ex-presidente Jair Bolsonaro cumpre medidas cautelares impostas pelo STF após descumprir restrições ao uso de plataformas digitais. A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes depois que Bolsonaro participou, de forma remota, de protestos a favor dele e pró-anistia em algumas cidades brasileiras.

Desde então, Moraes vem autorizando visitas ao ex-presidente, incluindo familiares, como filhos, netas, netos e cunhados, e lideranças políticas. Até o momento, dez parlamentares e dirigentes do PL, além de autoridades de outras legendas, tiveram seus pedidos atendidos. Entre eles estão os filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Jair Renan Bolsonaro (PL-SC); o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o senador Ciro Nogueira (PI). Apenas o deputado Gustavo Gayer (GO) teve o pedido negado, por estar envolvido em investigação sigilosa ligada ao ex-presidente.

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