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Caso Master: PF decidirá sobre acareação no STF após depoimentos

Depoimentos acontecem nesta terça (30) e podem ser seguidos de acareação, se a Polícia Federal julgar necessário

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Banco Master | Divulgação/Rovena Rosa/Agência Brasil

A Polícia Federal decidirá, nesta terça-feira (30), sobre a realização da acareação entre os envolvidos no caso do Banco Master.

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Em comunicado, o Supremo Tribunal Federal (STF) informou que os depoimentos do ex-presidente do Banco Master, Daniel Vorcaro; do ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa; e do diretor de fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino, serão acompanhados por uma delegada da Polícia Federal.

A acareação é um procedimento usado para confrontar versões divergentes sobre um mesmo fato. Neste caso, ela ainda não havia sido marcada porque os citados não tinham sido ouvidos anteriormente pela PF, segundo o STF.

No dia 24 de dezembro, o ministro do STF, Dias Toffoli, determinou a realização da acareação, porém a decisão foi tomada sem solicitação prévia da Polícia Federal.

Diretor do BC não é investigado

A apuração da colunista do SBT News, Raquel Landim, indica que Ailton de Aquino não é investigado. Foi ele quem identificou as supostas irregularidades do Banco Master e levou o caso ao Ministério Público, o que o coloca como peça-chave na apuração, mas sem status de suspeito.

Segundo informações iniciais da Polícia Federal, a transação pode ter ultrapassado R$ 12 bilhões.

A investigação apura se houve divergência nas versões sobre a negociação dos títulos e se o BRB teria adquirido os papéis sem checagem adequada.

O Banco Central pediu esclarecimentos sobre a convocação de Ailton de Aquino, mas Toffoli negou o recurso no sábado (20). O STF reforçou, posteriormente, que Aquino não é alvo da investigação, mas foi chamado para prestar esclarecimentos sobre os fatos.

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