Caso Larissa Manoela: homem visto em câmera de segurança após assassinato se apresenta à polícia
Imagens mostram ele passando pelo local pouco tempo após o crime; criança de 10 anos sofreu 16 perfurações no tórax e no pescoço

Ariany Rollim
O homem que teria sido visto em uma imagem de câmera de segurança após o assassinato de Larissa Manoela, de 10 anos, se apresentou à polícia, nesta segunda-feira (16).
Willow Rodrigues é um dos moradores da comunidade em Barueri, na Grande São Paulo, onde a menina foi encontrada morta. As imagens mostram ele passando pelo local pouco tempo após o crime.
Na delegacia, Willow afirmou que se reconheceu nas imagens, porém disse que não tem relação com o crime. Ele entregou as roupas que usava no dia do crime à polícia, que ocorreu na última quinta-feira (12). As vestimentas serão periciadas.
A menina estava sozinha no imóvel. O irmão mais velho havia viajado e a mãe, que voltou para a casa após o trabalho, foi quem encontrou a filha já sem vida. Larissa não tinha sinais de violência sexual e teria sofrido 16 perfurações no tórax e no pescoço.
Uma faca que ficava guardada em cima de um armário na casa de Larissa está desaparecida.
O advogado Lucas Silva, que representa a família da menina, Lucas Silva, afirmou que "somente pessoas muito próximas tinham acesso a este objeto. A pessoa que pegou essa faca e, possivelmente, utilizou como arma do crime conhecia muito bem a casa", disse o advogado.
O pai e o padrasto Diego foram ouvidos pela polícia nesta segunda-feira (16). Um bilhete foi apreendido na casa do padrasto, que dizia "Danusa, você é o amor da minha vida. Me perdoe por tudo. Te amo". A mulher é a mãe de Larissa Manoela.
+ Polícia mira grupo que criava contas para desviar dinheiro de empréstimos em São Paulo

Além disso, Diego afirmou que tinha uma boa relação com a menina e sempre "brincavam normalmente". Em relação ao bilhete escrito por ele e encontrado pela polícia, o padrasto afirmou que foi um presente e que pediu desculpas pois havia viajado anteriormente sem avisar.