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Barroso nega pedido da PF e mantém relatoria da Overclean com Nunes Marques

Polícia Federal queria que Flávio Dino ficasse responsável pelo caso

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Sede do STF | Divulgação/Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, decidiu nesta segunda-feira (22) que a relatoria do inquérito da Operação Overclean será mantida com o ministro Kassio Nunes Marques, como ficou definido em sorteio em meados de janeiro.

A decisão negou o pedido da Polícia Federal, que solicitou que Flávio Dino conduzisse a investigação no Supremo, já que ele é responsável por outros inquéritos relacionados a emendas parlamentares.

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“Não há, no atual estágio das apurações, identidade de partes ou de origens que justifique a vinculação deste procedimento criminal com as investigações determinadas pelo ministro Flávio Dino”, diz na petição.

Barroso definiu após manter a relatoria após um parecer para a Procuradoria-Geral da República (PGR) de acordo com o critério de livre distribuição e da análise de informações técnicas da Secretaria Judiciária, responsável pela distribuição dos processos no STF.

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A Overclean visa desarticular uma suposta organização envolvida em fraudes licitatórias, corrupção, desvio e lavagem de dinheiro, inclusive por meio de emendas parlamentares. Um dos alvos é o deputado baiano Elmar Nascimento (União Brasil).

Em dezembro, a operação apreendeu R$ 1,5 milhão, além de anotações e planilhas em uma aeronave que ia de Salvador a Brasília.

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