Publicidade
Brasil

Morre menina de três anos baleada na cabeça em ação da PRF no Rio

Heloísa dos Santos Silva estava internada há nove dias e não resistiu após uma parada cardiorrespiratória

Imagem da noticia Morre menina de três anos baleada na cabeça em ação da PRF no Rio
Reprodução/Redes sociais
• Atualizado em
Publicidade

Morreu na manhã deste sábado (16.set) Heloísa dos Santos Silva, de três anos, que foi baleada em uma blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Rio de Janeiro. A menina estava internada há nove dias no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, e não resistiu após uma parada cardiorrespiratória.

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

"Em nome da Prefeitura de Duque de Caxias e de todos os colaboradores da Secretaria Municipal de Saúde, lamentamos profundamente e nos solidarizamos aos familiares e amigos da pequena Heloísa", disse o município, em publicação nas redes sociais. 

Heloisa foi atingida na coluna e na cabeça por tiros de fuzil no dia 7 de setembro. Os disparos, feitos por um agente da PRF, foram efetuados contra o veículo em que a menina estava com os pais, a tia e a irmã. A família, que vive em Petrópolis, estava retornando de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, onde havia passado o feriado da Independência.

Heloísa foi levada ao Hospital Adão Pereira Nunes por uma viatura da PRF. Após avaliação médica, a menina passou por um procedimento cirúrgico e, desde então, estava internada no CTI da unidade hospitalar. Na 6ª feira (15.set), os médicos informaram que Heloísa apresentava quadro hemodinamicamente instável e que precisou ser entubada.

O caso gerou repercussão nacional, com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, pedindo esclarecimentos sobre o incidente. A PRF afastou da função os agentes envolvidos na blitz e, em depoimento prestado à Polícia Civil, o agente Fabiano Menacho Ferreira admitiu ter feito os disparos que atingiram a menina.

+ Suspeito de envolvimento no ataque contra Mingau é preso em Paraty (RJ)

Na última semana, imagens das câmeras de segurança do Hospital Adão Pereira Nunes mostraram um agente da PRF à paisana entrando no local sem se identificar e seguindo até o corredor da emergência pediátrica, onde Heloísa estava. O Ministério Público Federal (MPF) abriu uma investigação sobre o caso, uma vez que o homem não tinha autorização para entrar na área.

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade