Dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, Meta demite mais de 10 mil funcionários
"Isso vai ser difícil e não há como contornar", lamenta Mark Zuckerberg
Cido Coelho
A controladora do Facebook, Meta, anunciou nesta 3ª feira (14.mar) o corte de mais 10 mil funcionários, além de não preencher outras 5 mil vagas de trabalho abertas. Estes cortes e o congelamento se juntam as 11 mil demissões que afetaram a empresa de tecnologia em novembro do ano passado.
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Nos últimos anos, a Meta e outras gigantes da tecnologia vem contratando pessoal de forma agressiva para dar conta da demanda da pandemia.
No entanto, nos últimos meses, diante de um cenário econômico difícil e queda da publicidade, a empresa passou a dispensar alguns destes trabalhadores.
A empresa alegou que vai reduzir sua equipe de recrutamento e fará mais cortes em seus grupos de tecnologia no final de abril. No final de maio entra na mira dos cortes os seus grupos de negócios.
"Isso vai ser difícil e não há como contornar isso", disse o CEO Mark Zuckerberg.
"Significará dizer adeus a colegas talentosos e apaixonados que fizeram parte do nosso sucesso.", lamentou.
Em fevereiro, a companhia enfrentou uma desaceleração na publicidade, além da forte concorrência de rivais como TikTok, que afetaram o desempenho financeiro da empresa.
"Ao falar sobre eficiência este ano, eu disse que parte de nosso trabalho envolverá a remoção de empregos - e isso servirá tanto para construir uma empresa mais enxuta e técnica quanto para melhorar nosso desempenho comercial para permitir nossa longa visão de longo prazo", disse Zuckerberg em publicação no Facebook.
O principal executivo e fundador da Meta também explica que espera fazer as mudanças organizacionais o mais rápido possível para superar as incertezas.
"Minha esperança é fazer essas mudanças organizacionais o mais rápido possível neste ano, para que possamos superar esse período de incerteza e nos concentrar no trabalho crítico que temos pela frente".
Confira abaixo a carta de Mark Zuckerberg (em inglês):