Cinco leitos de unidades de UTI devem chegar aos hospitais de campanha do RS nos próximos dias
A previsão é de que equipamentos sejam distribuídos nas unidades de saúde das regiões mais afetadas pelas enchentes, diz Ministério da Saúde
Hospitais de campanha que atendem vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul irão receber cinco leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) ao logo dos próximos dias. Segundo o Ministério da Saúde, os equipamentos disponibilizados, que vão desde camas hospitalares a ventiladores pulmonares, monitores, multiparamétricos, bombas de infusão volumétrica e suportes para bombas, já estão em Porto Alegre.
A previsão é de que os equipamentos sejam distribuídos nos três hospitais de campanha, localizados nas cidades de Canoas, Porto Alegre e São Leopoldo, além do hospital Novo Hamburgo, que começou a atender a população afetada nesse sábado (25).
Atendimentos
Ao todo, seis médicos, três enfermeiros e técnicos de enfermagem vão prestar atendimento 24 horas por dia em Novo Hamburgo. A nova unidade tem capacidade para realizar entre 150 e 200 atendimentos diários.
Dados do ministério indicam que, desde o dia 5 de maio, profissionais da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio Grande do Sul realizaram mais de 5,8 mil atendimentos em resposta aos impactos das enchentes na região.
O hospital de campanha de Canoas registrou 2,8 mil atendimentos, enquanto a unidade de Porto Alegre contabilizou 970 e a de São Leopoldo, 221.
Voluntários
Nesse sábado (25), 40 novos voluntários da Foça Nacional do SUS chegaram ao estado gaúcho para ajudar nos atendimentos e ampliar a assistência em saúde no estado.
O grupo é composto por emergencistas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e se juntou à equipe, promovendo a troca de profissionais e a inclusão de novas categorias, como técnicos de enfermagem, para diversificar e ampliar a capacidade de atendimento nos hospitais de campanha.
"A chegada dos novos profissionais tem o objetivo de permitir que equipes volantes, compostas por médicos e enfermeiros, atuem simultaneamente em locais classificados como prioritários no estado", informou o ministério.
*Com informações da Agência Brasil