Saúde

Esquema vacinal contra a pólio passa a ser exclusivamente injetável

Gotinhas foram substituídas pela nova vacina que previne a paralisia infantil

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Foto: Myke Sena/MS

A partir deste ano, o reforço da vacina contra a poliomielite - aplicada em bebês com 15 meses de vida - passa a ser injetável. O novo esquema vacinal do Ministério da Saúde exclui a segunda dose de reforço, antes aplicada aos 4 anos. O esquema com quatro doses já garante proteção contra a doença.

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Desde 2023, as crianças de dois, quatro e seis meses já vinham recebendo as doses injetáveis para prevenir da paralisia infantil, no lugar das gotinhas, que deixaram de fazer parte do calendário de vacinação infantil em novembro.

A substituição da dose oral pela injetável foi aprovada pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com o Ministério da Saúde, a decisão foi baseada em evidências científicas e recomendações internacionais.

A vacina oral poliomielite contém o vírus enfraquecido. A orientação é que elas sejam utilizadas apenas para controle de surtos, como acontece na Faixa de Gaza, que em agosto confirmou o primeiro caso de pólio em um período de 25 anos em um bebê de 10 meses que não havia recebido nenhuma das doses.

No Brasil, desde 1989, não há notificação de casos da doença, mas as coberturas vacinais vêm sofrendo quedas expressivas. Em 2022, a cobertura ficou em 77,19%.

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