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Esquema de "gatonet" de suspeito na morte de Marielle é alvo da PF

Ex-bombeiro Maxwell Simões, o "Suel", preso por suspeita de ligação com as mortes, comandaria ilegalidade

Imagem da noticia Esquema de "gatonet" de suspeito na morte de Marielle é alvo da PF
Montagem de fotos com carro preto andando em via pública e, à direita, foto 3 x 4 de homem negro
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A Polícia Federal deflagrou uma operação, na manhã de 6ª feira (4.ago), ligada às investigações das mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O ex-bombeiro Maxwell Simões, conhecido como "Suel" e preso suspeito de envolvimento nas mortes, comandaria um esquema de "gatonet". 

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A PF expediu sete mandados de busca e apreensão. Funcionários da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) dão apoio à operação, além do Ministério Público do Rio de Janeiro. 

Os agentes foram até um galpão no Lins, zona norte carioca, que pertenceria a Suel. O local, segundo as investigações, guardaria cabos de telefona e internet clandestinos para o "gatonet". 

A operação foi deflagrada nos bairros do Lins, Méier, Rocha Miranda e em Jacarepaguá, na zona oeste. Não foram confirmadas as apreensões e se há mandados de prisão. 

Suel foi preso em uma mansão e foi transferido para o presídio da Papuda, em Brasília (DF). Segundo a delação do ex-policial militar Élcio de Queiroz, o ex-bombeiro seria o dono do carro usado para esconder as armas de Ronnie Lessa, ex-PM acusado de efetuar os disparos que mataram Marielle e Anderson. Suel também teria ajudado a jogar as armas usadas no crime no mar. As investigações buscam saber quem é o mandante dos assassinatos cometidos há mais de cinco anos.

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