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Política

Zanin se declara impedido de julgar prisão de Fernando Collor

Ministro do STF atuou como advogado na Lava Jato, que revelou esquema de corrupção envolvendo Collor. Ex-presidente foi transferido para presídio em Maceió

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin se declarou impedido de referendar a prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello. O chefe do Executivo, que tem 75 anos, foi preso na madrugada desta sexta-feira (25) após o ministro Alexandre de Moraes negar um recurso da defesa contra a condenação.

Collor foi condenado a oito anos e 10 meses de prisão, em um desdobramento da Operação Lava Jato. Por ter sido advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Zanin já havia se declarado impedido em outro momento.

Nesta sexta, quatro ministros votaram, em sessão virtual, para manter a prisão de Fernando Collor: Flávio Dino, Edson Fachin e o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, acompanharam o voto do relator do caso, Alexandre de Moraes. Mesmo com os votos, a decisão final será tomada no plenário físico do STF porque o ministro Gilmar Mendes pediu destaque. Agora cabe a Barroso, que está em Roma, definir uma data para que a votação aconteça.

+ Ex-presidente Fernando Collor passa por audiência de custódia em Alagoas

Prisão

O ex-presidente foi preso por volta das 4h no Aeroporto de Maceió, onde pegaria um voo comercial para se apresentar à Justiça. Nesta tarde, ele foi transferido da sede da Polícia Federal em Maceió para um presídio da capital após passar por audiência de custódia.

Moraes determinou que o ex-presidente cumpra pena em Maceió e seja transferido para uma ala especial do Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira. Por ser um ex-presidente, ele deverá ficar em cela individual. O ex-presidente havia pedido para ficar preso em Maceió e não ser transferido para Brasília.

+ Moraes determina que Collor fique preso em ala especial de presídio em Maceió

A direção do presídio deve informar, em 24 horas, se tem totais condições de tratar da saúde do político, já que a defesa de Collor pediu que cumprisse prisão domiciliar, alegando diagnóstico como doença de Parkinson.

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