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Política

TSE abre código-fonte das urnas eletrônicas a um ano das eleições de 2026

Medida busca ampliar transparência e permitir testes públicos de segurança no sistema eleitoral brasileiro

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Ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE | Reprodução
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu início nesta quinta-feira (2) ao Ciclo de Transparência Democrática, que marca a preparação oficial para as eleições de 2026. O destaque do evento foi a abertura do código-fonte das urnas eletrônicas, que agora está disponível para inspeção de especialistas e instituições fiscalizadoras.

A cerimônia aconteceu em Brasília, com a presença da ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE, e teve como foco principal apresentar à sociedade o sistema que garante a segurança e a confiabilidade das urnas eletrônicas.

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A medida acontece exatamente um ano antes das eleições, com o objetivo de permitir que o público e entidades tenham acesso antecipado ao funcionamento do sistema eletrônico de votação. O código-fonte é o conjunto de instruções que determina como a urna opera, desde a votação até a apuração dos votos.

Segundo o TSE, a iniciativa busca aumentar a confiança da população no processo eleitoral brasileiro, adotando uma postura de total transparência.

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Cármen Lúcia destacou a importância da participação do povo e reforçou que "a democracia é um ambiente de participação permanente do povo", defendendo que o cidadão deve ter pleno conhecimento de como tudo funciona para se sentir seguro sobre o processo.

Desde 1996, o Brasil utiliza as urnas eletrônicas nas eleições e, segundo a Justiça Eleitoral, não há nenhum registro de fraude no sistema. Atualmente, são mais de 40 formas de auditoria e testes permanentes para verificar a integridade do processo de votação.

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Essas ações envolvem desde inspeções por órgãos independentes até testes públicos de segurança feitos por especialistas da sociedade civil. A abertura do código-fonte é parte do processo que a Justiça Eleitoral vem realizando há anos para garantir eleições seguras, confiáveis e auditáveis.

Instituições interessadas, como universidades, partidos políticos, Polícia Federal (PF), Ministério Público (MP) e entidades da sociedade civil, podem acompanhar e testar o sistema até a véspera da eleição.

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