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Política

"Precisaria que o governo federal ajudasse um pouquinho", afirma Nunes sobre a saúde de SP

Em entrevista exclusiva para o SBT News, prefeito e pré-candidato à reeleição pelo MDB disse não ver "resultado efetivo" do governo Lula

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Ricardo Nunes (MDB) e a jornalista Simone Queiroz | SBT
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O prefeito de São Paulo e pré-candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), afirmou que precisa ampliar os equipamentos de saúde na capital paulista e, para isso, defendeu que o governo federal aumente o repasse de dinheiro pela tabela SUS. O mandatário ainda declarou que não tem visto um "resultado efetivo" da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Precisaria que o governo federal ajudasse um pouquinho. A relação boa tem, a boa vontade tem, o que não tem é o resultado efetivo. Pega a dengue. Não recebemos vacina, não tem vacina. Se tivesse vacinado ano passado, a gente poderia hoje estar em uma situação diferenciada", disse o prefeito.

A declaração foi dada em entrevista exclusiva para o SBT News, transmitida no Youtube nesta segunda-feira (15). Nunes é o terceiro pré-candidato à Prefeitura da capital paulista a ser entrevistado. Antes dele, foram entrevistados os deputados federais Guilherme Boulos (PSOL) e Kim Kataguiri (União Brasil).

Segundo o atual prefeito de São Paulo, a diminuição da verba não é uma exclusividade do governo atual. "A questão da diminuição do repasse não é só do governo Lula, já vem há algum tempo. Vem diminuindo. O governo federal precisa corrigir a tabela SUS, a gente precisa ter uma ajuda do governo federal", defende Nunes.

Obras na cidade

Ricardo Nunes defendeu que o crescimento das obras na cidade em 2024, ano eleitoral, acontece pelo aumento da verba disponível para investimento. De acordo com ele, quando assumiu – em 2021, após a morte de Bruno Covas –, o orçamento da Prefeitura estava bastante comprometido com o combate à pandemia de covid-19.

Os R$ 16 bilhões de investimento previstos pela administração municipal neste ano estão sendo empenhados em um programa de recapeamento de vias, em habitação popular e em obras de equipamentos de saúde, como UPAs e UBSs, afirmou o prefeito.

"Nós temos 1800 obras acontecendo simultaneamente. É um processo que a gente conseguiu elevar a cidade para a sua capacidade de investimento, que dá um transtorno, eu sei, mas vai melhorar a qualidade de vida das pessoas", disse ele.
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