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Política

PF encaminha inclusão de Carla Zambelli na lista vermelha da Interpol

STF determina prisão e Polícia Federal pede à Interpol que deputada seja considerada procurada internacionalmente

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Deputada Carla Zambelli | Reprodução Câmara dos Deputados
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A Polícia Federal (PF) formalizou, nesta quinta-feira (4), o pedido à Interpol para que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) seja incluída na chamada "difusão vermelha", um mecanismo internacional que facilita a localização e a prisão de indivíduos procurados pela Justiça. A confirmação foi dada pelo diretor-geral da PF, Andrei Passos, que atualmente acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma viagem oficial à França.

O pedido foi encaminhado por volta das 17h (horário de Brasília) para a sede da Interpol, localizada em Lyon, na França. A medida segue uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão preventiva da parlamentar. Agora, a organização internacional irá avaliar se atende à solicitação, considerando seus protocolos e regulamentos.

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Carla Zambelli foi condenada pelo STF a 10 anos de prisão por envolvimento na invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Após a decisão judicial, a deputada anunciou que havia deixado o Brasil. Na quarta-feira (3), Moraes decretou sua prisão preventiva, o que acelerou o processo de busca internacional.

Atualmente, o secretário-geral da Interpol é o brasileiro Valdecy Urquiza, ex-delegado da PF e o primeiro representante de um país em desenvolvimento a assumir o cargo em mais de um século de história da entidade. Apesar disso, a análise do pedido seguirá os critérios padrão da organização, que incluem a verificação de possíveis motivações políticas, étnicas ou religiosas por trás da solicitação.

Se aprovada, a inclusão de Zambelli na difusão vermelha fará com que seus dados sejam compartilhados com as polícias dos 196 países membros da Interpol, ampliando as chances de sua localização e eventual captura. Enquanto isso, autoridades brasileiras aguardam o posicionamento da entidade internacional.

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