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Política

"O que mais deve nos orgulhar é a defesa da democracia", diz Pacheco ao deixar presidência do Senado

Senador falou a jornalistas em coletiva de imprensa; citou feitos como reforma tributária, desoneração da folha e enfrentamento à pandemia

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Rodrigo Pacheco (PSD-MG) se despede da presidência do Senado | Divulgação/Marcos Oliveira/Agência Senado
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O presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), falou a jornalistas em coletiva de imprensa na manhã deste sábado (1º), pouco antes do início da sessão que vai eleger novos presidente e dirigentes da Casa. Para o senador, o maior legado da gestão é a defesa da democracia em "quatro anos muito marcantes, muito difíceis até", citando pandemia de covid-19, fake news e ataques às instituições.

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"Considero que, de todas essas realizações, o que deve mais nos orgulhar nesse período de quatro anos, a todos nós do Senado Federal, é a defesa que o Senado fez da democracia do Brasil", falou, após enumerar feitos como aprovação da reforma tributária, desoneração da folha de pagamentos, enfrentamento à pandemia e Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag).

"A defesa da democracia foi uma tônica que fez com que o Senado se unisse num momento de negacionismo, de ataques antidemocráticos, de negação à obviedade de que a democracia deve ser garantida no Brasil", continuou.

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Ao longo da coletiva, Pacheco também fez agradecimentos aos Três Poderes, a funcionários do Senado e a "todas as instituições que colaboraram conosco". "Foram quatro anos muito marcantes, muito díficeis até em alguns aspectos, mas conseguimos fazer importantes realizações", disse.

O senador ainda citou a boa convivência com Arthur Lira (PP-AL), que está de saída da presidência da Câmara. "A despeito de divergências, que são absolutamente normais na democracia, trato sempre foi muito respeitoso e cordial e conseguimos entregar em conjunto diversos marcos legislativos de interesse do país", comentou.

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Possibilidade de virar ministro de Lula: "Avaliação a seu tempo"

Perguntado por jornalistas sobre possibilidade de assumir algum ministério no governo chefiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Pacheco se disse "honrado", mas evitou dar respostas incisivas.

"Fico honrado com esse reconhecimento. Sendo lembrado para posições na República, seja ministro ou governador", falou. Na última semana, Lula afirmou que gostaria de ver Pacheco como governador de Minas Gerais.

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"Isso é motivo de orgulho e honra para mim. Mas esta avaliação deve ser feita a seu tempo. Momento hoje é de foco e luz ao Senado como instituição", completou. Depois, fez agradecimento a Lula pelo comentário.

"Fico honrado de um presidente da República como Lula, um grande político, um ser humano extraordinário, poder ter esse desejo, essa vontade. Mais do que isso, externar isso a vocês da imprensa da forma como fez. Motivo de muita alegria e honra. Recebo essa mensagem com sentimento de honra e responsabilidade", disse.

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Pacheco foi mais direto ao comentar possível candidatura ao governo de MG nas eleições de 2026: "Quem está na política e diz que não tem sonho de governar próprio estado não está falando a verdade".

"Óbvio que isso é desejo, sonho de qualquer político. Se isso se concretizará ou não, se isso vai ser realidade ou não, isso depende de variáveis e circunstâncias. Faremos, na sequência, avaliação do futuro", continuou.

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