MPF faz apuração preliminar sobre suspeita de improbidade administrativa de Hugo Motta
Apuração é baseada em reportagens que apontam que ex-chefe de gabinete tinha acesso às contas de servidores do parlamentar

Antonio Souza
O Ministério Público Federal (MPF) confirmou, nesta quarta-feira (5), que abriu uma investigação preliminar para apurar suspeitas de improbidade administrativa no gabinete do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).
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A apuração ocorre após denúncias divulgadas pela imprensa, em agosto, sobre um possível esquema de “rachadinha” envolvendo servidores do gabinete do parlamentar.
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Segundo o MPF, neste momento, trata-se de uma verificação inicial. Caso sejam encontrados indícios da acusação, o órgão informou que poderá abrir um inquérito contra o deputado.
Denúncias
A investigação foi motivada por uma reportagem do portal Metrópoles, que repercutiu uma acusação do ex-procurador da República Deltan Dallagnol.
Ele afirma que a ex-chefe de gabinete de Motta, Ivanadja Velloso Meira Lima, teria poderes para sacar salários e movimentar valores de contas bancárias de "funcionários fantasmas" ligados ao gabinete do deputado.
Segundo a reportagem, 10 pessoas que trabalham ou trabalharam com o parlamentar assinaram procurações concedendo poderes “amplos e ilimitados” a Ivanadja. No total, essas pessoas acumularam mais de R$ 4 milhões em remunerações.
Até o momento, o deputado Hugo Motta não se pronunciou publicamente sobre o caso.
O SBT News entrou em contato com a assessoria do parlamentar, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria. O espaço segue aberto.









