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Trump diz que Miami em breve se tornará 'refúgio' para aqueles que fogem do comunismo

Declaração do presidente dos EUA veio depois da vitória eleitoral do democrata e socialista Zohran Mamdani para prefeito de Nova York

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Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discursa em evento que marca o primeiro aniversário de seu segundo mandato | Foto: Reuters - 05.11.2025
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (5) que Miami, na Flórida, em breve se tornará refúgio para aqueles que fogem do comunismo. A declaração veio depois da vitória eleitoral do democrata e socialista Zohran Mamdani para prefeito de Nova York, na quarta-feira (4).

Trump disse que, com Mamdani à frente da maior metrópole dos EUA, os norte-americanos terão de escolher agora entre "o comunismo e o bom senso" e entre um "pesadelo econômico" e um "milagre econômico". A uma plateia de apoiadores, ele ressaltou ainda o que considera serem feitos do primeiro ano de seu segundo mandato, pautado pelo liberalismo econômico e valores conservadores.

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"Resgatamos nossa economia, recuperamos nossa liberdade e, juntos, salvamos nosso país naquela noite magnífica, há 365 dias", afirmou Trump, em discurso durante o evento "America Business Forum", em Miami. "Nós vamos cuidar disso", acrescentou o presidente, com relação à vitória eleitoral de Mamdani, sem explicar o que quis dizer com isso.

A eleição de Mamdani ocorreu apesar dos intensos ataques às suas políticas e à sua ascendência muçulmana por parte de elites empresariais, comentaristas da mídia conservadora e do próprio Trump.

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Sua vitória, assim como as outras vitórias do Partido Democrata nas eleições para governador na Virgínia e em Nova Jersey, sugerem uma mudança no clima político, à medida que o país e prepara as eleições de meio mandato do próximo ano, quando o controle do Congresso estará em jogo.

Trump se recusou a assumir qualquer culpa pelos resultados de quarta-feira. Em publicação em sua rede social Truth Social, ele citou "pesquisadores" anônimos e sugeriu que as derrotas republicanas se deviam à paralisação do governo e ao fato de seu próprio nome não estar nas cédulas eleitorais.

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