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Política

MP da taxação deve ser aprovada a tempo, mesmo que texto não seja como governo quer, diz senador

Medida provisória que eleva taxação de bets e aplicações financeiras precisa ser votada por comissão e pelo Congresso até 8 de setembro, ou perde validade

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Líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA) | Divulgação/Jefferson Rudy/Agência Senado
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O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), avaliou nesta quarta-feira (1º) que o Congresso deve aprovar um texto para a MP da taxação diferente do que o Executivo deseja, mas acredita que ela será aprovada a tempo pelos parlamentares.

Editada em 11 de junho, a MP, que eleva a taxação de bets e aplicações financeiras, precisa ser votada pela comissão mista e pelas duas Casas do Congresso até a próxima quarta (8), ou perde a validade.

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"O relator tem trabalhado muito, o deputado (Carlos) Zarattini (PT-SP), e eu espero que a gente chegue em um denominador comum", disse Wagner, em entrevista à GloboNews.

"Provavelmente não será o que o governo quer, mas não pode ser a 'zeração' de tudo o que está ali, porque ali tem mais de R$ 20 bilhões pra gente cumprir a nossa meta fiscal", acrescentou.

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A MP eleva a taxação sobre bets, institui a tributação sobre ganhos com títulos atualmente isentos, altera o imposto de outras aplicações financeiras e prevê, ainda, algumas medidas de contenção de despesas. Foi editada na intenção de compensar a perda de arrecadação após recuar de parte do aumento de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

A estimativa do relator é que a MP possa render R$ 20 bilhões em arrecadação e uma redução de despesa de R$ 15 bilhões, totalizando um impacto de R$ 35 bilhões.

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