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Política

Ministério Público Eleitoral pede cassação de mandato de vereadores do PP em São Paulo; suspeita de fraude

Ação aponta candidaturas femininas fictícias lançadas pelo partido na eleição municipal de São Paulo; decisão sobre perda de mandato cabe à justiça

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O SBT News teve acesso ao documento do Ministério Público Eleitoral de São Paulo (MPE-SP) solicitando a cassação dos vereadores eleitos pelo Partido Progressistas (PP) para a Câmara Municipal de São Paulo. A decisão final cabe à Justiça do estado.

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O pedido é resultado de uma ação movida pela Federação Brasil da Esperança (composta por PT, PCdoB e PV), que acusa o partido de burlar a legislação eleitoral por meio do uso de candidatas laranja para preencher a cota de gênero.

Entre os parlamentares que podem perder o mandato estão Janaína Paschoal, Dr. Murillo Lima, Major Palumbo e Sargento Nantes, todos eleitos nas últimas eleições.

De acordo com o MPE, o PP registrou 37 candidaturas para o cargo de vereador na capital paulista, sendo 24 de homens e 13 de mulheres — número que, a princípio, atende ao mínimo de 30% exigido por lei para candidaturas femininas.

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No entanto, o promotor eleitoral Cleber Rogério Masson apontou que cinco dessas mulheres — Alzira Cândida de Souza, Doraci Pereira Chaves, Eliene Siqueira Ribeiro, Gilmara Vanzo Cristão e Renata Del Bianco Raiser — tiveram votação insignificante, não declararam gastos de campanha e não realizaram qualquer atividade eleitoral. Segundo ele, há fortes indícios de que essas candidaturas foram forjadas apenas para simular o cumprimento da cota.

Além de pedir a perda dos mandatos, o MPE também solicitou a anulação dos votos recebidos pelo PP, o que pode levar à recontagem dos quocientes eleitoral e partidário e alterar os resultados do pleito municipal de 2024.

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O SBT News entrou em contato com o Partido Progressistas e todos os vereadores citados na reportagem, mas não obteve retorno.

O texto será atualizado se houver resposta.

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