Política

Lula diz que vai sancionar isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil a partir de terça (11)

Em vídeo ao lado de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente celebrou agilidade do Senado na aprovação do projeto de lei

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Lula (PT) e Alcolumbre (União Brasil-AP) | Divulgação/Ricardo Stuckert/Presidência da República
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (6) que vai sancionar a partir da próxima terça (11) o projeto de lei (PL) que amplia isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil por mês.

Ao lado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), o presidente publicou um vídeo nas redes sociais celebrando o andamento da votação da pauta na Casa.

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"Estou cumprimentando o presidente Alcolumbre pela rapidez que o Senado votou a questão do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Foi uma coisa extraordinária e já está na minha mesa para sancionar. E eu vou sancionar quando eu voltar a partir do dia 11, com a presença dele, porque o povo vai ficar orgulhoso de ter sido isento de pagar Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil. Parabéns, Alcolumbre. Dê parabéns aos senadores", disse.

No vídeo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também celebrou a aprovação da pauta no Senado, nessa quarta (5). "Unanimidade nas duas casas, presidente. R$ 5 mil garantido. Primeiro de janeiro de 2026. Tudo em paz", afirmou.

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A proposta foi apresentada por Haddad em março deste ano. No entanto, tramitou no Congresso Nacional por cerca de nove meses. O projeto foi construído na Câmara pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), mas o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator na outra Casa, seguiu com o texto, costurado por seu adversário político.

Lula retorna a Brasília na semana que vem, depois da abertura da 30ª Conferência das Partes (COP30) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em Belém (PA).

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Em seguida, deve se concentrar na sanção do Imposto de Renda, que foi uma promessa de campanha feita pelo chefe do Executivo nas eleições de 2022 e é vista como estratégica para uma eventual candidatura à reeleição em 2026.

Com Lula sancionando a proposta até fim do ano, as mudanças começam a valer a partir de 1º de janeiro de 2026.

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