Política

Alckmin diz esperar que Copom comece redução da Selic na próxima reunião, em dezembro

Na quarta (5), o comitê decidiu, por unanimidade, manter a Selic em 15% ao ano; taxa de juros está no mais alto patamar desde 2006

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O vice-presidente Geraldo Alckmin | Lula Marques/Agência Brasil
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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou, nesta quinta-feira (6), que o governo espera uma redução da taxa de juros, a Selic, a partir da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que acontecerá em 9 e 10 dezembro.

Na quarta (5), o Copom do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros (Selic) em 15% ao ano. Esta é a terceira reunião consecutiva em que a taxa permanece no mesmo patamar. A taxa está no mais alto degrau desde 2006.

+Entenda o que propõe o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) e como vai funcionar

O vice-presidente falou à imprensa após participar da inauguração da cervejaria do grupo Heineken, em Passos (MG).

“O grande problema é a taxa de juros muito elevada. Esperamos que na próxima reunião do Copom ela já comece a curva de redução. Ela retrai a atividade econômica, especialmente em bens duráveis e custo mais alto, mas acho que será transitório. Importante é que nós estamos tendo grandes investimentos no Brasil”, disse na ocasião.

Alckmin também falou sobre o Brasil estar passando por uma safra recorde, quase 17% superior à do ano passado, com ajuda de um clima mais favorável. “O que é muito bom, porque ajuda a baixar o preço de alimentos”, acrescentou.

+Copom mantém taxa básica de juros em 15% ao ano pela terceira vez consecutiva

COP30

Sobre a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), Alckmin disse estar "otimista" com o Fundo Floresta Tropical para Sempre (TFFF).

“Você tem um fundo de recursos para investir nas florestas tropicais. Acho que nós vamos avançar. O planeta tem urgência, a questão do aquecimento global é uma realidade. E para nós, que vivemos no trópico, as consequências são ainda maiores”, esclareceu.

Ainda defendeu o avanço das conversas com autoridades globais no combate às mudanças climáticas. “O Brasil está dando um bom exemplo. Quem é que tem 30% de etanol na gasolina? Acabamos de passar de 27% para 30%. Quem tem 15% de bio no diesel? Só o Brasil. E vamos ser o grande protagonista do SAF, do combustível de aviação sustentável, para substituir o querosene”, disse.

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