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Política

Lindbergh diz que anistia não será votada nesta semana e critica articulação da oposição

Petista cita movimentação de Tarcísio em Brasília e afirma que tentativa de anistiar crimes contra o Estado Democrático é inconstitucional

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Deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do PT na Câmara | Divulgação/Marina Ramos/Câmara
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O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, afirmou nesta terça-feira (2) que a proposta de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro não será votada nesta semana. O deputado disse ter recebido a garantia do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).

“Estive com o presidente Hugo Motta e vai ter uma reunião de líderes daqui a pouco. Mas eu já posso antecipar que essa discussão da anistia não vai ser pautada. Vamos ter uma pauta tranquila. A semana tem vários projetos sobre o tema da fome que estão pautados”, afirmou a jornalistas em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).

+ Reuniões políticas movimentam parlamentares sobre julgamento no STF, anistia e futuro do governo

Lindbergh, que esteve na Corte para acompanhar o julgamento do “Núcleo 1” da tentativa de golpe, afirmou ainda que votar anistia durante o processo seria uma “interferência indevida”. Ele também criticou articulações políticas em curso para retomar o tema assim que o julgamento terminar.

Segundo ele, a movimentação envolve partidos como PP, União Brasil e PSD, além do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que estaria buscando se consolidar como candidato do bolsonarismo em 2026.

“Isso é desmoralização. A anistia é inconstitucional, uma cláusula pétrea já reconhecida pelo Supremo”, afirmou o parlamentar.

Lindbergh criticou a atuação de Tarcísio em Brasília, dizendo que o governador “não pode conduzir negociações desse tipo no meio de um julgamento histórico do STF”. O petista classificou a articulação como um risco à legitimidade do processo judicial e uma tentativa de usar o tema para ganhos eleitorais futuros.

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