Líder do PL evita mencionar revogação de sanções a Moraes e exalta aplicação da Lei Magnitsky
Sóstenes Cavalcante afirma que resta aos brasileiros “restaurar o equilíbrio entre os Poderes e resgatar uma democracia corroída”


Jessica Cardoso
O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), evitou mencionar a decisão dos Estados Unidos de revogar as sanções impostas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e à esposa dele.
Em nota divulgada nesta sexta-feira (12) no X, o parlamentar elogiou a aplicação da Lei Magnitsky, afirmando que a medida “abriu uma janela histórica para o Brasil” e representou uma reação internacional a “abusos de quem hoje concentra poder além dos limites constitucionais”.
“Agora, resta a nós, brasileiros, fazer a nossa parte: restaurar o equilíbrio entre os Poderes e resgatar uma democracia corroída por decisões unilaterais e sem freios. Não se trata de vingança, nem de nomes. Trata-se de Constituição, limites institucionais e Estado de Direito. Ou o Brasil reage agora, ou normaliza o autoritarismo togado”, disse em crítica a ministros do STF.
Segundo apurou o SBT News, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria decidido revogar as sanções aplicadas a Moraes após o avanço do PL da Dosimetria na Câmara.
A proposta, que reduz penas aplicadas a condenados pelos atos de 8 de janeiro e por crimes correlatos, foi aprovada pelos deputados na quarta-feira (10) e seguiu para análise do Senado.









