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Política

Irã emite alerta de novos ataques dos EUA

Ataques dos Estados Unidos e Reino Unido contra os rebeldes Houthis aumenta tensão com o Irã

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O Irã emitiu alerta depois de ataques aéreos nas regiões dominadas por Houthis no Iêmen, causando uma nova tensão diplomática. A possibilidade dos ataques mirarem dois navios que supostamente são bases da Guarda Revolucionária Iraniana fez o país emitir o alerta aos Estados Unidos.

+Quem são os houthis, grupo rebelde que ataca navios no Mar Vermelho

Os atritos entre EUA e o Irã têm se intensificado com a guerra na Faixa Gaza empreendida por Israel e que já dura mais de três meses. As tensões da Guerra se espalhou pela região.

No dia 3 de fevereiro, os Estados Unidos atacaram diversas cidades no Iraque e Síria usadas, segundo eles, como bases da Guarda Revolucionária Iraniana. O evento ocorreu uma semana após um drone ter matado três militares norte-americanos na Jordânia.

Desta vez, os EUA atacou seis províncias do Iêmen mirando em arsenais de mísseis em espaços subterrâneos, locais de disparo desses artefatos e helicópteros de combate.

+EUA volta a atacar região controlada pelos Houthis na capital do Iêmen

De acordo com porta-voz do exército Houthi, os ataques não vão desencorajar o apoio aos Palestinos contra o movimento sionista de ocupação e crimes. Ainda segundo o general Yahya dos Houthis, os ataques não ficarão sem resposta.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, e o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, advertiram os Houthis sobre novas retaliações aos ataques a navios que cruzam o Mar Vermelho.

+Estados Unidos reclassificam Houthis como grupo terrorista

Os dois navios cargueiros atacados por serem supostos pontos de atuação da Guarda Revolucionária Iraniana já foram identificados desde 2017 pela Arábia Saudita. O Irã também já reconheceu que um dos navios é armado.

Pouco tempo antes dos ataques dos Estados Unidos, o segundo navio já estava em direção ao Golfo de Adem, em um porto do Djibouti, África, próximo a uma base militar chinesa no país.

Em vídeo divulgado pelo Exército Iraniano, o narrador afirma que os ataques aos navios tornam as rotas marítimas internacionais ainda mais perigosas e que eles representam futuros riscos entre as nações.

O outro navio desse último incidente já foi atacado em 2021 com minas que destruíram um parte do seu casco. Israel é suspeita desse ataque.

**Com informações da Associated Press

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