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Política

Governo realiza primeiro encontro de movimentos sociais do G20

O G20 Social tem objetivo de ampliar participação de entidades não-governamentais em atividades e processos de decisão da cúpula

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O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República (Segov), Márcio Macêdo, realizou a abertura do G20 Social, nesta quinta-feira (25), em Brasília. Na presidência temporária do grupo, o Brasil sugeriu a participação inédita da sociedade civil nas decisões do G20.

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"É um momento inédito e como toda ação inédita requer de quem está conduzindo o processo muito trabalho, muita paciência, tolerância e capacidade de incluir a todos, mesmo os que não pensam igual a gente”" disse o ministro da Segov.

Macêdo afirmou que está discutindo a formação de um comitê organizador para representar forças paritárias de governo e sociedade civil não-governamental do Brasil e de outras economias do mundo para tocar os debates ao longo do ano até a realização da cúpula.

O objetivo do G20 Social, segundo o definido no próprio site oficial do grupo, é ampliar a participação de atores não-governamentais nas atividades e nos processos decisórios do G20, que durante a presidência brasileira tem por lema "Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável".

Segundo o embaixador Maurício Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty e Sherpa (representante) do Brasil para o G20, a participação das entidades da sociedade civil vai trazer ao grupo uma comunicação direta com a necessidade das pessoas para trazer efeito prático das decisões da cúpula na vida das pessoas.

"Para o governo brasileiro, a ideia de ter no G20 uma comunicação direta com as necessidades das pessoas e fazer com que o G20 não seja meramente um lugar de discussões descoladas da realidade e de belíssimas declarações sem efeito real [...] Essa participação dos movimentos sociais é absolutamente crucial para que nós integrantes de governo estejamos cada vez mais integrados com as necessidades da população", disse.

Lyrio disse também que a inédita participação de um G20 Social vai funcionar como uma "espécie de terceira trilha" do G20, trazendo mais transparência nas decisões para a sociedade.

Trilhas do G20

Além da reunião com os chefes de Estado, a atuação do G20 é dividida em outras duas linhas, chamadas de "trilhas": a Trilha de Sherpas e a Trilha de Finanças.

A Trilha de Finanças trata de assuntos macroeconômicos estratégicos e é comandada pelos ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais dos países-membros. A coordenadora da Trilha de Finanças é a economista e diplomata Tatiana Rosito, secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda.

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