Governistas comemoram decisão de Trump em retirar Lei Magnitsky contra Moraes e criticam família Bolsonaro
Decisão do presidente norte-americano retira magistrado e Viviane de Moraes da lista de punições adotada pelos EUA

Gabriela Vieira
Governistas comemoram decisão, nesta sexta-feira (12), do presidente Donald Trump em retirar a Lei Magnitsky aplicada contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão também inclui a esposa do magistrado, a advogada Vivian Barci de Moraes.
Nas redes sociais, o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara, Lindbergh Farias, disse que a decisão é uma "vitória da soberania, da democracia e do presidente Lula".
"É uma derrota histórica dos traidores da Pátria que tentaram negociar sanções internacionais, revogação de vistos, tarifas e a chamada “pena de morte financeira” contra o ministro relator do STF no caso da trama golpista, mas especialmente uma vitória do presidente Lula, da democracia brasileira e da defesa intransigente da soberania nacional", acrescentou.
Em sua publicação, o deputado também citou Eduardo Bolsonaro, que "segundo a PF, praticou coação no curso do processo ao articular pressões externas contra o STF". O parlamentar está nos Estados Unidos desde fevereiro e é acusado de articular sanções junto ao governo norte-americano contra o Brasil.
Moraes havia sido incluído na lista em julho, sob acusações de “graves abusos de direitos humanos” feitas pelo secretário de Estado Marco Rubio. A decisão da Casa Branca ocorre em meio a um processo de aproximação entre Trump e Lula, que tiveram negociações sobre o tarifaço nos últimos meses.
Gleisi Hoffmann, ministra de Secretaria de Relações Institucionais do Brasil, também se manifestou e deixou claro que a decisão é "uma grande derrota da família de Jair Bolsonaro, traidores que conspiraram contra o Brasil e contra a Justiça".
"Foi Lula quem colocou esta revogação na mesa de Donald Trump, num diálogo altivo e soberano", escreveu.









