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Política

Flávio diz que Bolsonaro está "forte e sereno" e defende que Senado imponha limites a Moraes

Senador opina que manifestações populares fortalecem o pai e celebra apoio crescente ao pedido de impeachment do ministro do STF

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Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) | Divulgação/Edilson Rodrigues/Agência Senado
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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta quinta-feira (7) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está "forte, sereno e otimista", mesmo após a imposição da prisão domiciliar e o uso de tornozeleira eletrônica, medidas determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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"Apesar das dificuldades, ele demonstrou notável força e serenidade", afirmou Flávio, ao relatar a visita que fez ao pai. "A cena de vê-lo utilizando uma tornozeleira eletrônica é impactante, mas o apoio popular o fortalece diariamente", completou.

Para o senador, as recentes movimentações no Congresso, com a coleta das assinaturas suficientes para o pedido de impedimento de Moraes, são um indicativo de que o Senado está, segundo ele, "reagindo à altura". "Há um sentimento generalizado de que medidas são necessárias para restaurar a normalidade", disse.

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Ele voltou a criticar o que considera uma "atuação extrema" do ministro Moraes, que, segundo Flávio, estaria extrapolando os limites constitucionais e "desagradando até mesmo seus pares". Para o senador, um Supremo forte precisa estar “fundamentado no respeito aos limites da lei".

"A Lei nº 1.079 tem sido desconsiderada, e há aplicação seletiva da legislação. O ministro precisa voltar a observar os limites de sua atuação, assim como todos nós. A lei é o limite para todos, sem exceção", afirmou.

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Ao comentar as propostas que deverão entrar na pauta do Congresso, Flávio defendeu o avanço de uma anistia "ampla, geral e irrestrita" a parlamentares e manifestantes investigados no contexto dos atos antidemocráticos, como os do 8 de janeiro.

Flávio também fez um apelo ao fortalecimento do papel do Congresso como espaço legítimo para resolver os impasses do país. "Não podemos ceder a pressões externas. O Parlamento precisa cumprir seu papel, como prevê a Constituição."

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