Flávio Bolsonaro, Damares e outros senadores visitam Zambelli em prisão na Itália
Eduardo Girão e Magno Malta também participam do encontro para prestar solidariedade à parlamentar que está presa

Gabriela Vieira
Os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Magno Malta (PL-ES), Eduardo Girão (Novo-CE) e Damares Alves (Republicanos-DF) visitam a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) nesta sexta-feira (19) em Roma, na Itália.
Os parlamentares viajaram na manhã desta sexta-feira (19) para a capital italiana, onde Zambelli está presa no Complexo Penitenciário de Rebibbia desde julho.
Segundo o advogado da deputada, Fábio Pagnozzi, os congressistas estão visitando Zambelli agora durante a tarde. O encontro estava previsto para às 14h30, no horário local.
A viagem inteira, incluindo passagens e hospedagem, não é paga pelo Senado Federal. Segundo os parlamentares, a visita é uma forma de mostrar solidariedade à colega que está presa.
Além do encontro com Zambelli, os senadores Flávio Bolsonaro e Magno Malta participarão do evento "Brasil - Democracia ou Ditadura?", que terá início nesta sexta-feira (19) e seguirá até segunda-feira (22).
O evento, que prevê uma articulação da direita brasileira na Itália, será no Hotel Dei Congressi. A organização é promovida pelos grupos Patriotas em Roma, Movimento Yes Brazil USA, Democracy for Brazil—Suíça, Liga Conservadora Brasil—Alemanha e Patriotas em Barcelona.
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Condenada
Carla Zambelli está presa na Itália, onde aguarda o julgamento de um pedido de extradição para o Brasil. Ela foi condenada por invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica.
Além das condenações criminais, Zambelli também foi sentenciada à perda do mandato parlamentar. No entanto, a decisão ainda precisa ser analisada pela Câmara dos Deputados. O processo tramita na CCJ e, posteriormente, será levado ao Plenário.
A parlamentar também recebeu nova condenação no STF a 5 anos e 3 meses no regime semiaberto por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal, relacionado ao episódio em que perseguiu armada um jornalista em São Paulo, na véspera do segundo turno das eleições de 2022.
Em resposta à prisão preventiva, Magno Malta, que faz parte da comitiva dos senadores, disse nesta sexta-feira (19) que "sua prisão preventiva é "desproporcional e revela o viés de um sistema que persegue vozes conservadoras".
"Carla não está sozinha! Sua prisão preventiva é desproporcional e revela o viés de um sistema que persegue vozes conservadoras. Estamos aqui para lembrar ao mundo que a justiça não pode ser instrumento de vingança política", afirmou.