De olho na vaga de Pacheco, senadoras iniciam campanha por mulher no comando do Congresso
Eliziane Gama e Soraya Thronicke pleiteiam substituir presidente do Senado e deram início a uma maratona em busca de apoio
Com a intenção de defender o nome de uma mulher para a presidência do Senado pela primeira vez, as senadoras Eliziane Gama (PSD-MG) e Soraya Thronicke (Podemos-MS) iniciaram uma maratona de conversas com lideranças políticas em pré-campanha à sucessão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que começa no ano que vem.
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As congressistas se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto no início da semana e planejam que um próximo encontro com Lula também conte com a presença da primeira-dama, Janja da Silva.
No encontro, Lula disse que um presidente não interfere em questões de outro poder, mas aconselhou as senadoras a manterem o projeto.
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Eliziane e Soraya também têm mantido conversas com líderes de partidos, como o presidente do PSD, Gilberto Kassab, e a do Podemos, deputada Renata Abreu (SP). O plano à presidência também conta com reuniões em estados para conversas com todos os senadores.
Além de Brasília, as pré-candidatas visitaram São Paulo, Sergipe e iniciaram uma caravana pelo Nordeste. A intenção é manter viagens ao longo dos próximos dias.
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O movimento se dá enquanto Eliziane está licenciada do cargo para assumir a Secretaria de Estado da Juventude do Maranhão. Ainda não há previsão de uma volta da senadora, mas a intenção é de que ela retome o mandato a tempo de concorrer ao comando do Senado.
Ainda não há uma confirmação de qual das duas senadoras irá disputar a presidência, mas uma irá apoiar a outra.
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Eleições no Senado
Em paralelo à pré-candidatura das senadoras, outro nome que deve concorrer ao posto é o senador Davi Alcolumbre (União-AP), que foi presidente do Senado antes de Pacheco e apoiou o nome dele na sucessão.
A eleição para a presidência do Senado está prevista para fevereiro de 2025. O nome eleito ficará no comando da Casa entre 2025 e 2026.