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Posse de Trump: quais eventos marcam o retorno do ex-presidente à Casa Branca

A cerimônia deste ano dá indícios de ser mais animada e com menos polêmica do que a anterior, que aconteceu há oito anos

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Em seis dias, o presidente eleito Donald Trump será empossado como presidente dos Estados Unidos e, diferentemente da sua primeira posse, em 2017, a cerimônia deve ser mais pacífica e organizada. Dividida em quatro dias, com shows, jantares e eventos religiosos.

Segundo os co-presidentes do comitê de posse Trump, Steve Witkoff e Kelly Loeffler, e o seu vice, J.D. Vance, a duração do evento é estratégica.

As comemorações da posse de 2025 refletirão o retorno histórico do presidente eleito Trump à Casa Branca e o voto decisivo do povo americano para Tornar os Estados Unidos Grandes Novamente", disseram o trio em comunicado à imprensa.

Programação

Entre os eventos programados, destaca-se o Baile Hispânico, marcado para o dia 18 de janeiro, um dos eventos para o qual o ex-presidente Jair Bolsonaro afirma ter sido convidado. O baile em questão é voltado para a comunidade que são ou que representem a cultura espanhola ou latina no país norte-americano.

O evento ainda contará com a presença de figuras políticas, empresários e artistas, incluindo o senador Marco Rubio e o presidente da Argentina, Javier Milei. O baile acontecerá em um hotel de luxo de Washington D.C. e os ingressos para o evento foram vendidos por US$ 250 (ou R$ 1.520).

A programação de posse de Trump também inclui outros eventos de grande porte, como um comício, oração na Catedral Nacional de Washington, show de fogos de artifício em seu campo de golfe em Sterling, na Virginia, e apresentações de artistas como o grupo Village People, dos cantores country Carrie Underwood e Lee Greenwood , além do cantor de ópera Christopher Macchio.

Convite a Bolsonaro

Com passaporte retido desde 8 de janeiro de 2024, advogados do ex-presidente, Jair Bolsonaro, solicitaram ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a devolução do documento para viajantes e autorização para que o político possa sair do país e comparecer à posse de Donald Trump. Segundo Bolsonaro, ele foi convidado formalmente para os eventos da posse.

Moraes, no entanto, solicitou um convite com mais detalhes sobre a cerimônia, com horários e programação definida.

A defesa de Bolsonaro enviou ao STF na última segunda-feira (10) documentos para autorizar a viagem entre os dias 17 e 22 deste mês. O advogado Celso Vilardi também destacou no pedido a relevância do evento, com o argumento de que a presença do ex-presidente na cerimônia teria grande importância para as relações entre Brasil e Estados Unidos.

Os argumentos enviados ao STF ainda reforçam que a viagem não trará riscos às investigações que analisam a participação do ex-presidente na tentativa de golpe de Estado para mantê-lo no poder.

O órgão espera a análise da Procuradoria-Geral da República (PRG) para autorizar ou negar o pedido feito. A avaliação da Procuradoria é considerada de praxe e não necessariamente coincidirá com a posição do ministro do STF.

Passaporte negado outras vezes

A defesa de Bolsonaro já pediu duas vezes a devolução do passaporte. Em outubro, os ministros da primeira turma do STF negaram o pedido por unanimidade. Antes, em março, Moraes já havia negado outro pedido, quando Bolsonaro recebeu um convite do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para visitar o país.

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