Política

Centrão teme ficar sem ‘emendas de Natal’ após redução de penas e caso Glauber

Apesar de terem apoiado em parte o projeto que reduz a pena de Bolsonaro, lideranças do Congresso argumentam que têm ajudado o presidente Lula em outras pautas

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Plenário da Câmara durante sessão que votou PL da Dosimetria | Bruno Spada/Câmara dos Deputados
• Atualizado em

Integrantes do Centrão temem ficar sem emendas extras neste fim de ano após a Câmara aprovar o Projeto de Lei que reduz as penas do ex-presidente Jair Bolsonaro, de outros condenados da trama golpista e dos envolvidos no 8 de Janeiro.

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Lideranças ouvidas pelo SBT News afirmam que o governo Lula havia prometido liberar recursos além do que é obrigatório aos congressistas como “presente de Natal”. O valor ainda seria definido.

No entanto, a decisão do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), de fazer um aceno aos bolsonaristas piorou o clima com o Palácio do Planalto.

Além disso, a retirada à força do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) da cadeira de Motta, que ele ocupou em protesto a seu processo de cassação, também foi amplamente criticada por governistas.

O Centrão, apesar de ter apoiado em parte o projeto que reduz a pena de Bolsonaro, vai argumentar que tem ajudado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em outras pautas.

Uma delas é a proposta de corte de benefícios tributários e outra é a que pune devedores contumazes de impostos, que ajudarão o governo a aumentar a arrecadação. “Somos merecedores”, afirmou um deputado envolvido nas negociações.

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