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Política

Cármen Lúcia diz que explosão na Praça dos Três Poderes é ato grave, mas não abala democracia

Presidente do TSE afirmou que todas as investigações necessárias serão realizadas para apurar explosões na Praça dos Três Poderes

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A decisão foi da ministra Cármen Lúcia no TSE | Reprodução Luiz Roberto/TSE
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A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, afirmou nesta quinta-feira (14) ter acordado “ocupada” em garantir a democracia.

Também ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), ela definiu o ato como grave as duas explosões ocorridas em Brasília, nesta quarta-feira (13), é que o caso passará por todas as investigações necessárias.

“Às vésperas da Proclamação da República, o Brasil foi dormir preocupado com os acontecimentos que tiveram lugar na Praça dos Três Poderes e nas imediações do STF, um ato grave de tentativa de uma pessoa a cercar-se daquele lugar como foi amplamente divulgado”, disse Lúcia na abertura da sessão do TSE.

"Nossa responsabilidade é trabalhar para que a democracia brasileira se sustente como vem se sustentando. As brasileiras e os brasileiros sabem que eventos como os de ontem terão a investigação necessária, mas em nada altera o nosso dia a dia que é o de prestar a jurisdição", acrescentou durante a fala.

Segundo Cámen Lúcia, as instituições do Judiciário devem atuar para frear radicalismo e impedir que o "vírus" de ações extremistas não "adoeça as instituições brasileiras e a democracia".

Ela ainda afirmou que, apesar do grave acontecimento, a democracia brasileira não será abalada.

"Graves acontecimentos não comprometem o que é mais sério e de nossa responsabilidade, que é trabalhar para que a democracia brasileira se sustente, como vem se sustentando, em qualquer tipo de adversação que possa, de alguma forma, abalar a sua estrutura e dinâmica", disse Cármen Lúcia durante a sessão da manhã do TSE.

Segundo investigações da Polícia Civil do Distrito Federal, o autor das explosões foi Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiu França”. Ele foi candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) em 2020, no município de Rio Sul (SC). Ele morreu durante as explosões das próprias bombas.

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