Ministro da Educação defende aprovação do Novo Ensino Médio no 1º semestre
Camilo Santana defende avanço rápido de proposta para aplicação em 2025, e atribui medida à melhoria do ensino
O ministro da Educação, Camilo Santana, defendeu nesta terça-feira (28) um avanço rápido da proposta do Novo Ensino Médio. A expectativa do governo é de que o projeto seja aprovado ainda no 1º semestre de 2024. O ministro também atrelou a medida à melhoria da educação no país no próximo ano.
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O Novo Ensino Médio propõe alterar a grade curricular de todas as escolas brasileiras, públicas e privadas, de forma que os estudantes tenham uma formação técnica e profissionalizante. Na prática, a medida também estabelece mais horas de estudo em escolas e mais vagas para o ensino integral.
“Para que a gente possa implementar a mudança do Ensino Médio para 2025, [o projeto] precisa ser aprovado até este semestre. Precisa ter tempo para que as redes [de ensino] se preparem para a mudança. É fundamental a aprovação ainda neste semestre na Câmara e no Senado”, afirmou Camilo Santana durante evento de troca do comando da Frente Parlamentar Mista da Educação.
De acordo com o novo presidente da frente, deputado Rafael Brito (MDB-AL), as ações estão voltadas para que o texto seja analisado pela Câmara no mês de março, de forma que haja tempo de votação entre senadores até o mês de junho. O parlamentar destaca, no entanto, haver resistência, “mas que os dois lados estão dispostos a conversar”.
A questão citada por Brito é ligada a um projeto paralelo que está em tramitação na Câmara. Sob relatoria do deputado Mendonça Filho (União-PE), o texto também trata do Novo Ensino Médio, mas com diretrizes diferentes das defendidas pelo Planalto.
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Camilo Santana defende que o projeto costurado pelo MEC avance, em acordo com o parlamentar. “Tenho tentado ponderar com o presidente [Lira], relator, líderes partidários que a proposta encaminhada pelo presidente [Lula] para a Câmara foi uma proposta construída por cinco meses pelo ministério”, defendeu.
As negociações sobre a possível unificação dos textos continuam.