Ministro da Educação assume erros na divulgação de resultados do Sisu: "Está sendo avaliado"
Camilo Santana citou adequações da nova lei de cotas e disse que a pasta apura internamente as causas da falha

Lis Cappi
O ministro da Educação, Camilo Santana, citou adequações da nova lei de cotas e disse que a pasta apura internamente as causas de erros na divulgação do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). Após participar de evento da Frente Parlamentar de Educação, nesta terça-feira (28), o ministro afirmou que uma sindicância no Ministério vai verificar o problema.
“A gente procurou incluir no SiSU deste ano as mudanças da nova lei de cotas. Isso tem toda uma sistemática e houve um esforço enorme do ministério, porque se não a gente teria deixado mais de 20 mil pessoas de fora da universidade, através da lei de cotas. Houve problemas. Nós abrimos uma sindicância interna para verificar, identificar o problema, e está sendo avaliado isso”, afirmou.
Apesar do erro, Camilo Santana destaca a correção do resultado por parte do ministério: “Mas houve a correção e é importante garantir a lisura do processo e do acesso importante de todos que têm acesso ao direito à universidade federal e pública neste país”, disse.
A posição veio um dia após ser convidado pela Comissão de Educação do Senado para prestar esclarecimentos sobre a erros no programa na edição de 2024. Uma falha técnica no sistema fez uma divulgação equivocada de selecionados para universidades federais. Após a divulgação, o sistema passou por mudanças com adiamentos do resultado da seleção.
De acordo com a assessoria do ministro, Camilo Santana ainda não recebeu a notificação para o convite ligado ao SiSU no Senado. Mas confirmou a ida do ministro em outro pedido apresentado ligado ao balanço do MEC em 2023. Por se tratar de convite, a participação do titular da Educação é opcional.








