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Política

Eventos com representantes dos Três Poderes lembram dois anos do 8 de janeiro

Obras de arte vandalizadas nos atos golpistas foram reintegradas ao acervo da presidência; Lira e Pacheco não compareceram

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Autoridades dos Três Poderes, como Lula, Alckmin, Fachin, Cármen Lúcia, Moraes e Lewandowski, participam de evento de dois anos do 8/1 | Divulgação/Cadu Gomes/VPR
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa, nesta quarta-feira (8), de eventos e cerimônias para lembrar os dois anos dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. O evento é realizado no Palácio do Planalto, que também foi alvo dos ataques.

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A cerimônia tem quatro partes. O primeiro ato, marcado para 9h30, foi de reintegração ao acervo presidencial de 21 obras de arte restauradas, incluindo um relógio do século 17, trazido por Dom João VI ao Brasil.

Em seguida, foi revelado o painel "As Mulatas", de Di Cavalcanti, perfurado durante a invasão. Depois das 11h, Lula fez um discurso no Salão Nobre do Planalto, com a presença de ministros e integrantes dos outros poderes.

Quadro "As Mulatas", de Di Cavalcanti, é reintegrado ao acervo da Presidência | Divulgação/Cadu Gomes/VPR
Quadro "As Mulatas", de Di Cavalcanti, é reintegrado ao acervo da Presidência | Divulgação/Cadu Gomes/VPR

O evento, porém, teve desfalque do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que está em Maceió (AL) e não confirmou sua presença. Outra ausência é do presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que cumpre agenda prévia no exterior.

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O vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), esteve nas cerimônias. Já o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, também informou que não participaria do evento.

O STF é representado pelo vice-presidente da corte, Luiz Edson Fachin. O ministro Alexandre de Moraes, que presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições de 2022 e é relator dos casos ligados ao 8 de janeiro, também compareceu.

A última parte da solenidade, marcada para acontecer às 12h30, será marcada por um ato simbólico na Praça dos Três Poderes, chamado de "Abraço à Democracia". Lula e outras autoridades descerão a rampa do Planalto em um gesto coletivo.

Após dois anos dos atos golpistas, 898 réus foram responsabilizados pelos atos, sendo 371 pessoas condenadas à prisão e 527 com penas alternativas após acordos.

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