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Política

8 de janeiro: PGR denuncia Léo Índio, primo dos Bolsonaro, por tentativa de golpe

Segundo acusação, "há provas suficientes" do envolvimento dele nos ataques golpistas contra as sedes dos Três Poderes

Imagem da noticia 8 de janeiro: PGR denuncia Léo Índio, primo dos Bolsonaro, por tentativa de golpe
Léo Índio no 8 de janeiro alvo de denúncia da PGR | Reprodução
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, por cinco crimes relacionados aos ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Ele é primo dos filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ele foi acusado de associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração de patrimônio tombado.

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De acordo com a PGR, existem "provas suficientes" que indicam a participação de Léo Índio na execução dos atos violentos daquele dia. Durante os ataques, ele mesmo publicou imagens nas redes sociais. Nelas, é possível ver o primo dos Bolsonaro no Congresso Nacional e próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Na denúncia, o Ministério Público Federal diz que o denunciado manteve frequentes contatos com os demais integrantes da associação criminosa, tanto presencialmente quanto por meios eletrônicos.

"Incitou publicamente, de forma reiterada, a prática de atos antidemocráticos e participou, enfim, dos atos violentos ocorridos na Praça dos Três Poderes", diz o documento.

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A acusação destaca ainda que ele usou violência, grave ameaça e substâncias inflamáveis para causar danos consideráveis à União. Além disso, ele teria concorrido para a destruição do patrimônio com ações que resultaram em prejuízos substanciais.

Léo Índio também teve participação em acampamentos montados em frente a quartéis, onde grupos questionavam os resultados das eleições de 2022.

A PGR, agora, aguarda o prosseguimento do processo no STF para apurar as responsabilidades de Léo Índio nos atos de 8/1. O caso segue para o relator dos casos ligados à tentativa de golpe, ministro Alexandre de Moraes.

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